Autor: João Maria Ludugero
Não estou aqui à cata
de aplauso
Não quero
aplauso nem elogio,
não quero beijo.
Quero apenas
que leias, se quiseres,
o que eu rabisco,
a poesia que escrevo
Não quero aplauso
Mas o meu aplauso fica no ar
percorre os quatro cantos,
Desde os Seixos ao Vapor.
Eu mesmo atiro minhas pedras
Nas águas verdes do açude.
Desopilo a mente, o espírito
Sigo a lida, avanço o passo
E mando o meu aplauso
pra quem for merecedor
Eu bato palmas contente,
aplaudo com muito ardor
minha salva vai mais forte
pr'aquele que teve a sorte
de esbarrar no grande amor
Ali na praça do encontro
Nada peço, só agradeço
No centro da minha Várzea,
Minha terra ensolarada
Que eu amo desde o berço!
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