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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SAPOS, JIAS E PERERECAS

Autor: João Maria Ludugero

Na minha Várzea
Há um rio salobro
Chamado Joca
Nele há girinos,
Há jias que saltam
Nas brechas
Das cacimbas
Do rio de Nozinho
Ao riacho da cruz

Nos lodos dos seixos
Nos limos das pedras
No escorrego dos lajedos
Nos esconderijos
No vapor das horas
Ouve-se o coachar
No retiro dos sapos:
'Coach, coach'...
E o barulho das águas
No salto das pererecas:
Pro fundo do rio:
Tchibum!

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