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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

VÁRZEA: UM SOPRO DE LIBERDADE

VÁRZEA: UM SOPRO DE LIBERDADE

Autor: João Maria Ludugero.


É tempo de bons ventos,
É tempo de liberdade,de pássaros
A cantar fora das gaiolas, soltos
É tempo de acordar, de ver o sol mais amarelo
A nascer para todos, sem distinção
É tempo de acreditar na força do abraço, do pulsar
Que acelera o coração da gente, e segue afora
Sem medo de saber que está dentro de nós a maior
riqueza: viver nessa cidade que nos faz feliz,
Cidade da Cultura da simplicidade,
Do bem viver de verdade,sem medo,sem titubear
Porque ali a gente vai andar e voa,voa mesmo!


E a vida prossegue ao som de pássaros cantando,
Ariscos pássaros voando ao sopro da liberdade,
Aos quatro cantos, pelos Seixos, pelos riachos
Do mel que nos lambuza, supra-sumos de umbus
Néctar de maracujá, cajueiros em flor e pitombas.


Minha Várzea das Acácias,
Minha liberdade é acesa no altar de São Pedro,
Chama perene do meu Amor que não se apaga ao vento
Chama que me aquece do frio, que me aquece o espírito
Que não deixa nunca o varzeano morrer à míngua, pois
Esse lugar é belo e nos completa, e nos renova a cada dia.
Obrigado, Várzea, pela sabedoria que me deste, pelas mãos
E pelos corações que hoje escrevem a tua História!


Obrigado, Várzea, pela vida e pelo que somos hoje
Pelo que seremos amanhã e sempre. Obrigado, pela beleza
Que carrego comigo aonde quer que eu vá:
A tua beleza que nos renova as esperanças!
Por tudo isso sou muito grato. E tenho dito.
Feliz Cidade, Várzea, EU TE AMO!

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