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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

ORGULHO DE SER VARZEANO

ORGULHO DE SER VARZEANO


Autor: João Maria Ludugero.



Oh, minha Várzea, eu quero
Eu espero toda a tua calma
Quero nela entrar, adentrar
De corpo e alma, ser o todo
Eu quero não medir esforços
Para entrar na tua dança,
Eu quero escrever a tua história.


Há gente que prefere ficar de fora,
Apenas observando a tua paz, sem merecê-la!
Há criaturas que apenas vivem a vegetar
Ficam plantadas no instante, a ver navios,
Como se não fizesse parte do meio,
do meio-ambiente em que criamos - não é comigo!
Perturba-me a falta do que fazer,
Não a vida que se quer viver, mas o não ir à luta,
Esse não vestir a camisa e arregaçar as mangas
é o que me repugna, é que me deixa indignado,
Pois não quero estar aqui apenas de passagem, protesto.
Quero dar chão aos meus sonhos, acordá-los a contento!


Não estou aqui apenas de enfeite ou de decoração, isso não!
Quero cumprir a minha missão, ao que vim, de fato e de direito,
Quero aprender com a força do meu braço, honrar meu nome,
Quero ter a certeza de que melhores dias virão.
Quero testemunhar esse brio com meus próprios olhos, cara a cara,
Quero tingir minha Várzea de muitas cores, além da calmaria
Quero também menos espaços em branco, quero ruídos e alegria
Quero pintar o sete e o diabo a quatro, pois nunca fui santo!


Quero é estar vivo, presente, mexer-me
É tudo o que eu quero, agora, de súbito,
Quero ser completo, totamente apaixonado,
Incondicionalmente, pela minha Várzea amada!
E tenho dito! e ponto.

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