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domingo, 7 de setembro de 2014

ESPAIRECIDO COLIBRI, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPAIRECIDO COLIBRI,
por João Maria Ludugero

Acho que eu tenho tudo o que quero, sem cabotino enfeite.
Quando quero essência, encosto na tua alma de jasmim-manga.
Quando quero mel, viro astuto zangão, só pra não viver zangado.
Quando quero manjar, atrevo-me a amortecer suas dores ao léu,
Sem carecer de quaisquer camisas, seja de força ou de vênus!

Mas quando quero beber, enfio o pé na jaca com bem moderado afinco,
Ao mergulhar no teu ávido recreio em vertente deleite a cometer loucuras.
Daí, nem sanhaço só nem apenas bem-te-vizinho ao desvão da lida,
Sou arteiro colibri aceso no teu desejo de viver assim a correr dentro
E alto, esvoaçante, sem receio de assanhar até mesmo os pelos da venta!

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