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terça-feira, 23 de setembro de 2014

VARZEAMORES, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VARZEAMORES, por João Maria Ludugero



Por mim, e por Várzea, e por mais acordes
Que estão onde as outras searas nunca estão,
Deixo o interior e o céu tranqüilos ao Vapor de Zuquinha.

Assim sendo, quero varzeamar a correr dentro.
Meu caminho é feito de Ariscos e Seixos.
E como a Forma conheces? - me perguntarão.
- Eu tenho palavras e amor tecido em imagens.
Bastantes amigos e muitos irmãos varzeanos.
Que procuro? - Tudo. Que almejo? - Várzea.

Viajo feito sanhaço só com o meu coração dentro e alto,
Inteirando-me ao contemplar o que mais me completa.
Não ando perdido, mas ao encontro do bem-te-vizinho.
Levo o meu destino na minha mão tão bem apanhada.
A memória não voou da minha cabeça de poeta aceso
Fora das coivaras que detonam o cenário, sou Fênix.

Não tenho medo da cuca, mas chego até a assanhar
Os pelos da venta ao esvoaçar meu amor tecido, minha imaginação...
De certo, eu sigo espairecido antes do alaranjado lusco-fusco exposto
Da tarde amena que me nina além do horizonte de São Pedro Apóstolo.

História, amor e o resto onde estarão com afinco?
Deixo aqui meu corpo, entre o sol e a Várzea das Acácias
(Feito astuto colibri beijo-te, sonho meu, todo acordado em flor!
Animado estandarte contente de uma valiosa berma...)
Quero Varzeamar, sem a necessidade de ser cabotino.


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