ADEUS, DOCE BELINHA!
por João Maria Ludugero
No assovio do vento,
A cantiga do bem-te-vizinho.
Vai-e-vem, um lenço borboleteia
Cheio de lembranças partidas
Aos solavancos do sol amar-elo
A partir do coração em pedaços.
Uma via para nunca mais esquecer o adeus de dona Belinha.
Não entardecido, ainda rutila um zás guardado de sentinela,
Alerta por dentro do peito ávido, feito promessa ao céu aberta
A esperar efeito a correr dentro e alto, até ganhar a eternidade
Da imensidão do azul do céu de São Pedro Apóstolo!
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