Rosas,
Penhas, Luzias, Marias, Ritas,
Júlias, Anas, Lucilas, Benas, Dálias, Glórias,
Maricas, Marocas, Joanas, Zildas, Nedas, Isas,
Nanas, Nenas, Ninas, Nininhas, Nucas, Nanucas
Dadas, Piedades, Sinhás, Zélias, Netas, Nitas, Jaciras,
Rosildas, Dalilas, Querubinas, Beatrizes, Julietas, Ângelas,
Socorros, Cleones, Vitórias, Benildes, Anatildes, Alices,
Claudinas, Carminhas, Cilas, Onélias, Santinas, Ianes,
Carmozinas, Albanitas, Cidas, Leniras, Crislaines, Marinas,
Suzéus, Zidoras, Do Carmos, Das Neves, Das Dores, Da Luz,
Wilmas, Dezildas, Oneides, Nices, Neides, Zeneides, Tivas,
Neuzas, Geniras, Sofias, Dalvas, Lídias, Sônias, Sandras,
Leilas, Cleides, Leides, Noildes, Risolitas, Gabrielas,
Veras, Inês, Lilas, Verônicas, Hernocites, Sulamitas,
Lourdes, Lúcias, Lucindas, Clarices, Divas,
Fátimas, Rosários, Célias, Beneditas, Zitas,
Graças, Ceiças, Raimundas, Gildinas, Amélias, Dóias,Tonhas,
Elietes, Elinas, Jandiras, Belas, Pretas, Belinhas, Zabéis,
Tinhas, Ticas, Tecas, Terezas, Telmas, Severinas,
Viras, Camilas, Miras, Lolas, Arletes, Vânias, Licas
Rosálias, Luzias, Irenes, Celinas, Palmiras, Franciscas,
Lenices, Marinans, Tecas, Biricas, Zefas, Zefinhas...
São tantos os nomes das mulheres de Várzea!
Me perdoem se esqueci de mencionar alguém nesse rol,
mas sintam-se aqui especialmente representadas.
Todas são dignas. Sábias. Cabeças erguidas.
Elas construíram/constroem a base, o alicerce
dos lares da nossa Várzea das Acácias.
Mulheres de coragem, esposas, mães, filhas, devotas,
amigas de todas as horas no batente da vida!
Seja em casa, a cuidar da família, dos entes queridos,
seja na cozinha, na lida diária, na escola, na igreja
ou até com a trouxa e a lata d’água da cabeça.
Mulheres destemidas, heroínas de fé e esperanças,
pacatas senhoras das terras do agreste verde.
Rainhas da doçura, de quanta ternura e beleza,
apesar de toda a aridez dos caminhos.
Mulheres que acreditaram/acreditam
em Deus e em si mesmas! E hoje, escrevem
uma nova página na História das mulheres varzeanas,
que com garra, brio e determinação ajudaram a criar,
a fincar as raízes da Várzea que aí está,
mesmo agora quando muitas
já seguiram para o outro andar,
onde estão lá no céu de São Pedro apóstolo,
mas que deixaram suas marcas patentes
aos descendentes pra luta continuar,
arquitetando sonhos e esperanças,
que prevalecem como exemplo
da força e da grande expressão
da Mulher Varzeana!
À toda essa gente linda, dedico este poema
e uma rosa com muito carinho e consideração!