2010: FELIZ CIDADE, VÁRZEA!
Autor: João Maria Ludugero.
É claro que ainda é possível ser Feliz
Cuidar da nossa casa com o devido esmero
Abraçar o mundo com carinho
E ir muito mais além, ao ninho,
Cuidar da nossa Várzea com todo o zelo
E poder colher o bem que fiz!
É evidente que ainda é possível ser Feliz
Sentindo o sol nascer, para todos com requinte
Seja Corujão ou Bacurau, não importa isso agora
Sejam verde ou maduro, seja vermelho ou encarnado
Assim ou assado, azul ou de outra cor,
ora isso não vem ao caso, nem se cogita,
Pois com Amor no coração e com Ele, DEUS,
Podemos sempre fazer renascer a Paz
e ter toda a Felicidade que condiz!
Só sei que ainda é possível ser Feliz
Eu acredito nisso, eu tenho a força do passo,
Eu caminho sem medo pelas ruas da minha Cidade
Da Felicidade, de mãos dadas com as coisas simples
Eu sinto alegria ao atravessar a Brasiliano Coelho,
Respirando outros ares, dando mais valor ao Vapor que temos,
Abrindo e estufando o peito com toda força e coragem,
Pois temos muito orgulho de ser varzeanos!
É consabido que ainda é possível ser Feliz
E deste sonho o poeta ora faz sua parte;
E na hora exata de colorir com arte, de fato,
De alma lavada e esperanças renovadas
Quando ele dá o seu matiz, enquanto ele pinta
Da cor que quiser o sonho acordado!
Sei que ainda é possível ser Feliz
Desenho ao redor de esperanças novas, do porvir
E ainda sonho feito uma criança que abre os braços
Dando asas à liberdade para o que vai chegar,
No girar de uma ciranda que o mundo pede bis.
Então, que venha o ano de 2010, com fé
Estaremos prontos pro que der e vier!
Vai valer a pena começar de novo,
Sempre vale a pena acreditar no sonho,
E a felicidade está bem ali, ao alcance da mão,
A um palmo do nosso nariz, na força das pernas,
Pronta para acontecer na vida da gente, por um triz,
Bem ali na minha Várzea das Acácias!
Adeus ano velho... e FELIZ ANO NOVO!
Porque VIVER A VIDA é isso:
É aproveitar cada momento, sem pressa,
Com a simplicidade de ser varzeano,
Porque SER VARZEANO É
COM CERTEZA SER BELO!
“Se não levarmos a poesia e a beleza conosco, é inútil percorrermos o mundo. Em nenhum lugar as encontraremos.” (Emerson)
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
ROUBANDO A CENA
ROUBANDO A CENA
(Eu fiz este poema para IANE SANTINA, inspirado nos bastidores
do seu ensaio fotográfico para a GATA VNT Especial - Janeiro/2010).
Autor: João Maria Ludugero.
Tal açude do Calango
Tal o coração varzeano
Do poeta... furta-cores,
Vermelhidão do nascer
Ou do pôr-do-sol,
Alaranjado crepúsculo
Em águas verde-musgo
Calmas
Ou tenazes
E ardentes...
Espelhos da beleza
Do corpo e da alma
Das fotografias de Iane!
Na brisa da tarde amena
Sobre o açude,
Nem mesmo o arrebol
Do céu escurecido te ofusca
Nem rouba a cena a lua fria,
Porque é luminosa a estrela de Iane!
E o vapor, o mormaço vital de cada dia
Sobre o paredão do açude é morno,
Parece ter aroma de verbena, quente,
Batendo na face de Iane Santina,
E quase no final do poente admirável,
Me vem à mente teu rosto marcante
Disposto a focalizar a lente
E ali se enxerga fielmente
Que o belo está em ti, realmente, de sobra
Sem carecer de retoques, a toda prova!
Dos batidores do teu ensaio
Fiz este poema-flash,
E o mérito é todo teu, menina
Num clarão rápido e intenso,
És capaz de fornecer a luz necessária
Além da fotografia, além do retratar
Do perfil do teu sorriso e de seres bonita,
De fato, o meio ambiente agradece
Pela tua natureza, menina de estirpe!
Tua luz natural já é o bastante,
És a foto-síntese do que bem representa
A beleza da mulher varzeana,
Numa folha ávida, dádiva, diva
No teu melhor presente
No instante de abrir o ano de 2010, de pronto
Numa página de vida e encanto!
Obrigado, Iane Santina,
Pela beleza exposta, a céu aberto
Tua beleza é vista a olho nu,
Estrela varzeana, filha da terra
De Ângelo Bezerra!
(Eu fiz este poema para IANE SANTINA, inspirado nos bastidores
do seu ensaio fotográfico para a GATA VNT Especial - Janeiro/2010).
Autor: João Maria Ludugero.
Tal açude do Calango
Tal o coração varzeano
Do poeta... furta-cores,
Vermelhidão do nascer
Ou do pôr-do-sol,
Alaranjado crepúsculo
Em águas verde-musgo
Calmas
Ou tenazes
E ardentes...
Espelhos da beleza
Do corpo e da alma
Das fotografias de Iane!
Na brisa da tarde amena
Sobre o açude,
Nem mesmo o arrebol
Do céu escurecido te ofusca
Nem rouba a cena a lua fria,
Porque é luminosa a estrela de Iane!
E o vapor, o mormaço vital de cada dia
Sobre o paredão do açude é morno,
Parece ter aroma de verbena, quente,
Batendo na face de Iane Santina,
E quase no final do poente admirável,
Me vem à mente teu rosto marcante
Disposto a focalizar a lente
E ali se enxerga fielmente
Que o belo está em ti, realmente, de sobra
Sem carecer de retoques, a toda prova!
Dos batidores do teu ensaio
Fiz este poema-flash,
E o mérito é todo teu, menina
Num clarão rápido e intenso,
És capaz de fornecer a luz necessária
Além da fotografia, além do retratar
Do perfil do teu sorriso e de seres bonita,
De fato, o meio ambiente agradece
Pela tua natureza, menina de estirpe!
Tua luz natural já é o bastante,
És a foto-síntese do que bem representa
A beleza da mulher varzeana,
Numa folha ávida, dádiva, diva
No teu melhor presente
No instante de abrir o ano de 2010, de pronto
Numa página de vida e encanto!
Obrigado, Iane Santina,
Pela beleza exposta, a céu aberto
Tua beleza é vista a olho nu,
Estrela varzeana, filha da terra
De Ângelo Bezerra!
ISTO É VÁRZEA - 50 ANOS DE AMOR E DE ESPERANÇAS,
ISTO É VÁRZEA - 50 ANOS DE AMOR E DE ESPERANÇAS,
DE TAPIOCAS, BEIJUS, SEQUILHOS E GRUDES DE GOMA COM COCO,
DENTRE OUTRAS IGUARIAS SEM PAR!
Autor: João Maria Ludugero.
Como é bom viajar para lá, sair de férias, curtir toda simplicidade daquele lugar. É gratificante andar pelas ruas, pelas calçadas, pelos becos da minha Várzea. É bom demais da conta acordar bem cedo, sair aos domingos e parar pelas barraquinhas da feira-livre e sentir o gostinho bem varzeano que essas guloseimas portam em si. Melhor ainda quando se está em companhia das melhores, entre irmãos, amigos de infância e outros entes queridos que fazem todos os desejos do filho visitante que retornou à sua Várzea para matar um pouco das saudades!
Sinto-me, deveras um príncipe em seu reinado.
Assim como eu sou um bom observador, e a cada dobra do caminho, a cada rua de paralelepípedos bem delineados na rua da pedra, cada coisa que muda de cenário, ali encontro bem diante de mim, um mundo que é só meu, o meu mundo! São nas pequenas coisas do mundo de ontem, do tempo do sempre, assim como havia guardado na memória desde minha infância, são nestas pequenas ocorrências que reencontro a minha Várzea das Acáciasl e fico bastante feliz ao sentir que ainda está intacta! E eu gosto dela assim, com todas as suas nuanças de simplicidade, de vida simples, sem muitas frescuras de cidade grande. Várzea é assim e eu gosto dela do jeito que é, incondicionalmente, sem tirar nem por, com toda modéstia.
A boa gente varzeana, tão hospitaleira, consegue sorrir apesar de todos os pesares, consegue mostrar cortesia ao visitante de passagem, e também aos filhos que ali retornam para matar as saudades. Essa gente que está sempre se preocupando em fazer o melhor para agradar a todos.
"- Meu filho, deixa eu fazer uma tapioca fresquinha, essa aqui já tem mais de hora... " E com um enorme sorriso nos lábios, a saudosa Dona Zidora misturava a goma com sal e água e acenava para Piedade ir buscar um coco ralado, ingrediente que dará um sabor todo especial a saborosa 'panqueca de origem indígena' que existe no nordeste e já tomou conta do país inteiro, aqui mesmo em Brasília, capital da República, dispomos de várias tapiocarias, mas igual à tapioca varzeana não dá nem mesmo para se cogitar uma coisa dessas. A tapioca à varzeana não tem similar. É mesmo um manjar dos deuses!
A simplicidade e a essência da legitima cultura do varzeano é, sem sombra de dúvida, um destes intactos cartões postais potiguares que com certeza se tornam cada vez mais raros! E não é puxando a sardinha para o meu lado, mas é muito difícil alguém conhecer Várzea e não se apaixonar por aquele lugar. Foi uma vez, vai querer visitá-la sempre. Quer tirar a prova, visite a minha Várzea das Acácias! Ao vivenciar uma experiência como esta, meu coração fica cheio de gratidão e minhas preces sobem ao Supremo Pai do Universo pleiteando o bem estar desta gente tão boa e hospitaleira, minha gente varzeana!
Essa gente conta consigo mesma a cada dia que Deus dá. E Deus dará... é bonito de se ver, é lindo ver o espírito empreendedor do varzeano. Trabalham com paciência de Jó e nunca perdem a esperança, pois esta se renova quase sempre... Lembro-me do magote de meninos, inclusive eu, Picica e o Abimael, desde meninos, vendendo pastéis, pirulitos, doces de banana, goiabada, cocadas e dindin (aquele geladinho com gosto de frutas). Lembro-me, também, das mocinhas vendendo artesanato de sua própria fabricação, Maninho no seu bar fritando peixes e aves, senhoras idosas ainda fazendo tapioca ou até mesmo rendas e Dona Das Neves com seu fuxicos coloridos; dentre outras mães esperando as crianças chegarem da escola,para saírem vendendo pirulitos caseiros ou tijolinhos de doce de leite e doce de banana, ali mesmo na rua do Cruzeiro, defronte à Escola Dom Joaquim de Almeida. E a gente fazia esse "trabalho" com alegria, sem reclamar da vida, pois a gente era feliz e bem sabia disso.
Várzea tem um pouco de tudo e de tudo um pouco. É gostoso passear na feira de domingo, comprar redes, doces de cajus e castanhas, queijos de coalho, manteiga de garrafa, picadinhos de carne de porco, sarapatel, mocotó, buchada de cabrito. Garajaus de rapaduras, de peixes e outros pescados, compotas das mais variadas frutas, frutas dos mais variados sabores.
Minha Várzea é um mundo encantado e especial que em si comporta um universo mais complexo do que se pode imaginar... Sabores da minha Várzea que torço para que tão logo não deixem de existir... Sabores da minha Várzea, da minha terra potiguar, do meu amado Rio Grande do Norte, que devem ser incentivados a existir para sempre!!!
É demais gratificante rever e aprender com os valores da terrinha. Espero que os varzeanos honrem seus costumes, e respeitem essa economia espontânea e esses empreendimentos tão ricos, tão modestos. Espero que neste novo milênio de globalização, ainda exista espaço para as pacatas barraquinhas de tapioca da feira, broas de goma, quitutes e outras iguarias varzeanas... E mais ainda, espero que aquela boa gente continue a sorrir e se preocupar em fazer uma tapioca fresquinha para si, para suas famílias, para sua freguesia visitante, por muito e muito tempo. E que viva o povo varzeano. Viva a minha Cidade da Cultura, Viva a minha Várzea das Acácias, a terra da Felicidade!
DE TAPIOCAS, BEIJUS, SEQUILHOS E GRUDES DE GOMA COM COCO,
DENTRE OUTRAS IGUARIAS SEM PAR!
Autor: João Maria Ludugero.
Como é bom viajar para lá, sair de férias, curtir toda simplicidade daquele lugar. É gratificante andar pelas ruas, pelas calçadas, pelos becos da minha Várzea. É bom demais da conta acordar bem cedo, sair aos domingos e parar pelas barraquinhas da feira-livre e sentir o gostinho bem varzeano que essas guloseimas portam em si. Melhor ainda quando se está em companhia das melhores, entre irmãos, amigos de infância e outros entes queridos que fazem todos os desejos do filho visitante que retornou à sua Várzea para matar um pouco das saudades!
Sinto-me, deveras um príncipe em seu reinado.
Assim como eu sou um bom observador, e a cada dobra do caminho, a cada rua de paralelepípedos bem delineados na rua da pedra, cada coisa que muda de cenário, ali encontro bem diante de mim, um mundo que é só meu, o meu mundo! São nas pequenas coisas do mundo de ontem, do tempo do sempre, assim como havia guardado na memória desde minha infância, são nestas pequenas ocorrências que reencontro a minha Várzea das Acáciasl e fico bastante feliz ao sentir que ainda está intacta! E eu gosto dela assim, com todas as suas nuanças de simplicidade, de vida simples, sem muitas frescuras de cidade grande. Várzea é assim e eu gosto dela do jeito que é, incondicionalmente, sem tirar nem por, com toda modéstia.
A boa gente varzeana, tão hospitaleira, consegue sorrir apesar de todos os pesares, consegue mostrar cortesia ao visitante de passagem, e também aos filhos que ali retornam para matar as saudades. Essa gente que está sempre se preocupando em fazer o melhor para agradar a todos.
"- Meu filho, deixa eu fazer uma tapioca fresquinha, essa aqui já tem mais de hora... " E com um enorme sorriso nos lábios, a saudosa Dona Zidora misturava a goma com sal e água e acenava para Piedade ir buscar um coco ralado, ingrediente que dará um sabor todo especial a saborosa 'panqueca de origem indígena' que existe no nordeste e já tomou conta do país inteiro, aqui mesmo em Brasília, capital da República, dispomos de várias tapiocarias, mas igual à tapioca varzeana não dá nem mesmo para se cogitar uma coisa dessas. A tapioca à varzeana não tem similar. É mesmo um manjar dos deuses!
A simplicidade e a essência da legitima cultura do varzeano é, sem sombra de dúvida, um destes intactos cartões postais potiguares que com certeza se tornam cada vez mais raros! E não é puxando a sardinha para o meu lado, mas é muito difícil alguém conhecer Várzea e não se apaixonar por aquele lugar. Foi uma vez, vai querer visitá-la sempre. Quer tirar a prova, visite a minha Várzea das Acácias! Ao vivenciar uma experiência como esta, meu coração fica cheio de gratidão e minhas preces sobem ao Supremo Pai do Universo pleiteando o bem estar desta gente tão boa e hospitaleira, minha gente varzeana!
Essa gente conta consigo mesma a cada dia que Deus dá. E Deus dará... é bonito de se ver, é lindo ver o espírito empreendedor do varzeano. Trabalham com paciência de Jó e nunca perdem a esperança, pois esta se renova quase sempre... Lembro-me do magote de meninos, inclusive eu, Picica e o Abimael, desde meninos, vendendo pastéis, pirulitos, doces de banana, goiabada, cocadas e dindin (aquele geladinho com gosto de frutas). Lembro-me, também, das mocinhas vendendo artesanato de sua própria fabricação, Maninho no seu bar fritando peixes e aves, senhoras idosas ainda fazendo tapioca ou até mesmo rendas e Dona Das Neves com seu fuxicos coloridos; dentre outras mães esperando as crianças chegarem da escola,para saírem vendendo pirulitos caseiros ou tijolinhos de doce de leite e doce de banana, ali mesmo na rua do Cruzeiro, defronte à Escola Dom Joaquim de Almeida. E a gente fazia esse "trabalho" com alegria, sem reclamar da vida, pois a gente era feliz e bem sabia disso.
Várzea tem um pouco de tudo e de tudo um pouco. É gostoso passear na feira de domingo, comprar redes, doces de cajus e castanhas, queijos de coalho, manteiga de garrafa, picadinhos de carne de porco, sarapatel, mocotó, buchada de cabrito. Garajaus de rapaduras, de peixes e outros pescados, compotas das mais variadas frutas, frutas dos mais variados sabores.
Minha Várzea é um mundo encantado e especial que em si comporta um universo mais complexo do que se pode imaginar... Sabores da minha Várzea que torço para que tão logo não deixem de existir... Sabores da minha Várzea, da minha terra potiguar, do meu amado Rio Grande do Norte, que devem ser incentivados a existir para sempre!!!
É demais gratificante rever e aprender com os valores da terrinha. Espero que os varzeanos honrem seus costumes, e respeitem essa economia espontânea e esses empreendimentos tão ricos, tão modestos. Espero que neste novo milênio de globalização, ainda exista espaço para as pacatas barraquinhas de tapioca da feira, broas de goma, quitutes e outras iguarias varzeanas... E mais ainda, espero que aquela boa gente continue a sorrir e se preocupar em fazer uma tapioca fresquinha para si, para suas famílias, para sua freguesia visitante, por muito e muito tempo. E que viva o povo varzeano. Viva a minha Cidade da Cultura, Viva a minha Várzea das Acácias, a terra da Felicidade!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
TODA BELEZA DE SER VARZEANO
TODA BELEZA DE SER VARZEANO
Autor: João Maria Ludugero.
O Calango aceso
Encheu que transbordou
E lambeu o paredão do açude
E lavou a vargem, e sangrou,
Mas não levou as lembranças,
Estas foram todas bem guardadas,
E fez brotar capim e juncos
Até chegar ao rio Joca,
Rio de água salobra
Que fertiliza o solo
Que irriga o coqueiral
Que acena seu verde gozo
Até respingar em toda margem
Até virar vapor e aragem,
Ou mesmo lágrimas de saudade
No clímax de uma beleza ímpar
Que prossegue sem se retirar,
Que permanece, que significa,
Que nos convida a viver o que é belo,
Que nos alerta para bem viver a vida
Que só existe ali no meu lugar,
Cidade da Cultura e da Felicidade,
Terra de tantos encantos, meu tesouro,
Tudo fica ali no RN, bem ali na minha Várzea das Acácias!
Autor: João Maria Ludugero.
O Calango aceso
Encheu que transbordou
E lambeu o paredão do açude
E lavou a vargem, e sangrou,
Mas não levou as lembranças,
Estas foram todas bem guardadas,
E fez brotar capim e juncos
Até chegar ao rio Joca,
Rio de água salobra
Que fertiliza o solo
Que irriga o coqueiral
Que acena seu verde gozo
Até respingar em toda margem
Até virar vapor e aragem,
Ou mesmo lágrimas de saudade
No clímax de uma beleza ímpar
Que prossegue sem se retirar,
Que permanece, que significa,
Que nos convida a viver o que é belo,
Que nos alerta para bem viver a vida
Que só existe ali no meu lugar,
Cidade da Cultura e da Felicidade,
Terra de tantos encantos, meu tesouro,
Tudo fica ali no RN, bem ali na minha Várzea das Acácias!
O HOMEM MAIS RICO DO MUNDO
O HOMEM MAIS RICO DO MUNDO
AUTOR: João Maria Ludugero
Eu guardo no peito
Meus credos, guardo um relicário de amores,
De coisas bonitas de se ver, de se sentir
Eu trago nos olhos a mais bela paisagem
Eu guardo um riacho do mel, um doce lugar
Eu sinto o cheiro que vem do Itapacurá
Eu sinto o aroma no ar, o cheiro da manipuera
Da última fornalha lá da casa de farinha
Eu me enveredo pelo sítio dos Marreiros
Eu vou junto com as lavadeiras do rio
Eu estico a minha alma nos lajedos, nas pedras
Eu furo o dedo no espinho do cacto
Eu faço um pacto de amor e de sangue,
Eu guardo um Calango no olhar, um açude
Amiúde, eu traço os caminhos de casa,
Eu demarco meus passos ao Vapor de Zuquinha,
Eu abro portas e porteiras, eu destravo cancelas
Eu estou na janela a ver a imagem do Santo Padroeiro,Pedro,
Agora o Apóstolo está no topo da Igreja-matriz, de sentinela
A olhar por todos nós varzeanos, a nos abençoar, com chave de ouro!
Eu guardo no peito uma feliz cidade,
Eu guardo na mente toda essa saudade de ti,
Minha Várzea das Acácias!
Mas, para meu deleite, para minha alegria,
Devo partir para te ver dentro em breve.
Aguarde-me, pois, minha Cidade da Cultura!
Eu guardo comigo o cantar do bem-te-vi,
Eu guardo o voo dos pássaros e a cantiga do sabiá,
Sabia que eu nunca vou deixar de te amar?
Para todo o sempre vou te guardar, no coração
Eu vou abrir o cofre do peito só pra te guardar, livremente
Eu vou te guardar para sempre no olhar, sem me perder de ti,
Quero que saibas disso, agora e pra toda vida,
Eu sou o homem mais rico do mundo, como não sê-lo?
AUTOR: João Maria Ludugero
Eu guardo no peito
Meus credos, guardo um relicário de amores,
De coisas bonitas de se ver, de se sentir
Eu trago nos olhos a mais bela paisagem
Eu guardo um riacho do mel, um doce lugar
Eu sinto o cheiro que vem do Itapacurá
Eu sinto o aroma no ar, o cheiro da manipuera
Da última fornalha lá da casa de farinha
Eu me enveredo pelo sítio dos Marreiros
Eu vou junto com as lavadeiras do rio
Eu estico a minha alma nos lajedos, nas pedras
Eu furo o dedo no espinho do cacto
Eu faço um pacto de amor e de sangue,
Eu guardo um Calango no olhar, um açude
Amiúde, eu traço os caminhos de casa,
Eu demarco meus passos ao Vapor de Zuquinha,
Eu abro portas e porteiras, eu destravo cancelas
Eu estou na janela a ver a imagem do Santo Padroeiro,Pedro,
Agora o Apóstolo está no topo da Igreja-matriz, de sentinela
A olhar por todos nós varzeanos, a nos abençoar, com chave de ouro!
Eu guardo no peito uma feliz cidade,
Eu guardo na mente toda essa saudade de ti,
Minha Várzea das Acácias!
Mas, para meu deleite, para minha alegria,
Devo partir para te ver dentro em breve.
Aguarde-me, pois, minha Cidade da Cultura!
Eu guardo comigo o cantar do bem-te-vi,
Eu guardo o voo dos pássaros e a cantiga do sabiá,
Sabia que eu nunca vou deixar de te amar?
Para todo o sempre vou te guardar, no coração
Eu vou abrir o cofre do peito só pra te guardar, livremente
Eu vou te guardar para sempre no olhar, sem me perder de ti,
Quero que saibas disso, agora e pra toda vida,
Eu sou o homem mais rico do mundo, como não sê-lo?
VÁRZEA: UM SOPRO DE LIBERDADE
VÁRZEA: UM SOPRO DE LIBERDADE
Autor: João Maria Ludugero.
É tempo de bons ventos,
É tempo de liberdade,de pássaros
A cantar fora das gaiolas, soltos
É tempo de acordar, de ver o sol mais amarelo
A nascer para todos, sem distinção
É tempo de acreditar na força do abraço, do pulsar
Que acelera o coração da gente, e segue afora
Sem medo de saber que está dentro de nós a maior
riqueza: viver nessa cidade que nos faz feliz,
Cidade da Cultura da simplicidade,
Do bem viver de verdade,sem medo,sem titubear
Porque ali a gente vai andar e voa,voa mesmo!
E a vida prossegue ao som de pássaros cantando,
Ariscos pássaros voando ao sopro da liberdade,
Aos quatro cantos, pelos Seixos, pelos riachos
Do mel que nos lambuza, supra-sumos de umbus
Néctar de maracujá, cajueiros em flor e pitombas.
Minha Várzea das Acácias,
Minha liberdade é acesa no altar de São Pedro,
Chama perene do meu Amor que não se apaga ao vento
Chama que me aquece do frio, que me aquece o espírito
Que não deixa nunca o varzeano morrer à míngua, pois
Esse lugar é belo e nos completa, e nos renova a cada dia.
Obrigado, Várzea, pela sabedoria que me deste, pelas mãos
E pelos corações que hoje escrevem a tua História!
Obrigado, Várzea, pela vida e pelo que somos hoje
Pelo que seremos amanhã e sempre. Obrigado, pela beleza
Que carrego comigo aonde quer que eu vá:
A tua beleza que nos renova as esperanças!
Por tudo isso sou muito grato. E tenho dito.
Feliz Cidade, Várzea, EU TE AMO!
Autor: João Maria Ludugero.
É tempo de bons ventos,
É tempo de liberdade,de pássaros
A cantar fora das gaiolas, soltos
É tempo de acordar, de ver o sol mais amarelo
A nascer para todos, sem distinção
É tempo de acreditar na força do abraço, do pulsar
Que acelera o coração da gente, e segue afora
Sem medo de saber que está dentro de nós a maior
riqueza: viver nessa cidade que nos faz feliz,
Cidade da Cultura da simplicidade,
Do bem viver de verdade,sem medo,sem titubear
Porque ali a gente vai andar e voa,voa mesmo!
E a vida prossegue ao som de pássaros cantando,
Ariscos pássaros voando ao sopro da liberdade,
Aos quatro cantos, pelos Seixos, pelos riachos
Do mel que nos lambuza, supra-sumos de umbus
Néctar de maracujá, cajueiros em flor e pitombas.
Minha Várzea das Acácias,
Minha liberdade é acesa no altar de São Pedro,
Chama perene do meu Amor que não se apaga ao vento
Chama que me aquece do frio, que me aquece o espírito
Que não deixa nunca o varzeano morrer à míngua, pois
Esse lugar é belo e nos completa, e nos renova a cada dia.
Obrigado, Várzea, pela sabedoria que me deste, pelas mãos
E pelos corações que hoje escrevem a tua História!
Obrigado, Várzea, pela vida e pelo que somos hoje
Pelo que seremos amanhã e sempre. Obrigado, pela beleza
Que carrego comigo aonde quer que eu vá:
A tua beleza que nos renova as esperanças!
Por tudo isso sou muito grato. E tenho dito.
Feliz Cidade, Várzea, EU TE AMO!
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
VÁRZEA, UNI-VERSO COM VERSOS
VÁRZEA, UNI-VERSO COM VERSOS
Autor: João Maria Ludugero.
Minha Várzea de São Pedro,
Eu sou poeta, eu tinjo tua paisagem
Eu pinto tua natureza agreste
Com vida, cores e palavras...
E os poetas são como os pássaros
São seres fantásticos.
Eles têm o corpo coberto de penas
Voam alto, sobrevoam e cantam
Podendo ser alegres passarinhos
Ou de tristeza entoarem a cantiga.
Mas são como poemas alados
Em que as palavras criam asas
Asas com versos, no estalar do encanto
E voam longe, além das cabeças
Uni-versos, lavras de palavras, instantes
Que voam pra dentro do coração,
De emoções que afloram, sem sair,
Elevam o espírito e fazem o corpo ir ao topo.
E eu, crédulo que sou, poeta varzeano,
Eu aposto nessa força feita de poesia!
Os pássaros sobrevoam a tarde amena
Da minha Várzea das Acácias, de súbito
E fazem verão, além das primaveras
E não me sinto sozinho, de fato,
Não quando estou na minha Várzea,
Pois me sinto um pássaro protegido,
De penas e plumas de todas as cores
Consoante as dores, ou os amores
Eu me alicerço nas pedras da rua
Eu adentro em becos e levo a vida
E passo os dias a cantar, Vapor a fora
Mesmo que seja de saudade, de dentro
Canções de alegria, que seja de dor
De dores que não têm paradeiros,
Nem mesmo abaixo do paredão
do açude do Calango
Que me faz transbordar de alegrias desde o dia nascer
Até o sol se por, na hora de morrer o dia
Trazendo consigo o nascer do luar varzeano.
Os poetas são aves canoras, nativas
Que cantam sem horas, ao vento
E voam em bando, ao relentoAmando, chorando, rindo
De esperanças renovadas,
Para lá da vida e da morte, sem rima
Sem rumo ou norte, sem roteiros,
Cuja nau segue a bússola do coração!
Autor: João Maria Ludugero.
Minha Várzea de São Pedro,
Eu sou poeta, eu tinjo tua paisagem
Eu pinto tua natureza agreste
Com vida, cores e palavras...
E os poetas são como os pássaros
São seres fantásticos.
Eles têm o corpo coberto de penas
Voam alto, sobrevoam e cantam
Podendo ser alegres passarinhos
Ou de tristeza entoarem a cantiga.
Mas são como poemas alados
Em que as palavras criam asas
Asas com versos, no estalar do encanto
E voam longe, além das cabeças
Uni-versos, lavras de palavras, instantes
Que voam pra dentro do coração,
De emoções que afloram, sem sair,
Elevam o espírito e fazem o corpo ir ao topo.
E eu, crédulo que sou, poeta varzeano,
Eu aposto nessa força feita de poesia!
Os pássaros sobrevoam a tarde amena
Da minha Várzea das Acácias, de súbito
E fazem verão, além das primaveras
E não me sinto sozinho, de fato,
Não quando estou na minha Várzea,
Pois me sinto um pássaro protegido,
De penas e plumas de todas as cores
Consoante as dores, ou os amores
Eu me alicerço nas pedras da rua
Eu adentro em becos e levo a vida
E passo os dias a cantar, Vapor a fora
Mesmo que seja de saudade, de dentro
Canções de alegria, que seja de dor
De dores que não têm paradeiros,
Nem mesmo abaixo do paredão
do açude do Calango
Que me faz transbordar de alegrias desde o dia nascer
Até o sol se por, na hora de morrer o dia
Trazendo consigo o nascer do luar varzeano.
Os poetas são aves canoras, nativas
Que cantam sem horas, ao vento
E voam em bando, ao relentoAmando, chorando, rindo
De esperanças renovadas,
Para lá da vida e da morte, sem rima
Sem rumo ou norte, sem roteiros,
Cuja nau segue a bússola do coração!
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
VÁRZEA: 50 ANOS - SÃO PEDRO NO TOPO
VÁRZEA: 50 ANOS - SÃO PEDRO NO TOPO
AUTOR: João Maria Ludugero da Silva.
(Poema inspirado na colocação da Imagem de São Pedro no topo da Paróquia, evento ocorrido no último domingo, dia 20 de dezembro de 2009, em comemoração aos 50 anos do município de Várzea e aos 150 anos da primeira imagem de São Pedro. A imagem foi içada na tarde do dia 20, ocasião em que a estátua do santo foi posta no topo da Paróquia da cidade. A população varzeana comemorou o momento em clima de festa e louvação. Estiveram presentes o bispo Dom Matias de Natal, que abençoou a imagem, o Monsenhor Armando de Paiva, o Prefeito da cidade, Getúlio Ribeiro e demais autoridades do Município. A estátua do Apóstolo São Pedro tem mais de dois metros de comprimento, a imagem veio da 'Veneza Brasileira', Recife, capital pernambucana).
20 de dezembro de 2009,
Hoje é um dia solene,
50 anos de emancipação política da Cidade
Da simplicidade, Cidade de Ângelo Bezerra,
Dia de exaltação, de devoção
Dia de festejo, de celebrizar a nossa fé,
De louvar ao apóstolo Pedro, com fervor
Ele que agora está na cúpula, no topo,
Aliás, no alto ele sempre esteve,
No auge da nossa fé, no ponto mais elevado,
A olhar por nós, acolhendo nossas súplicas,
A intermediar por nós perante o Pai Celeste!
No cimo na abóbada da igreja matriz
Eu me vejo a contemplar a imagem bonita
Do Santo Chaveiro, padroeiro da nossa fé santa
Eu estou no topo de uma cidade feliz chamada Várzea,
Feliz cidade, alvissareira em festa!
Eu estou ao vento do novo porvir
Eu estou no ar, no vapor vital, no clima
Eu estou na minha Várzea das Acácias,
Eu estou no chão que me dá chão e solidez
Eu estou protegido a sete chaves, de fato
Eu estou bem guardado com chave de ouro
A sete voltas bem amparado, a vender saúde,
Muito bem guardado, com segurança e zelo,
Além das quatro bocas dos ariscos,
Além da rua da pedra e dos becos
Além da rua do arame, corpo fechado,
Eu estou além das cercas de arame farpado.
Faça sol ou faça chuva,
Eu aposto no milagre da vida, em ações e graças,
Pois estamos sob as bênçãos do Senhor da Chuva,
Nós estamos sob as barbas do Chaveiro do Céu
Tão perto da gente, no topo da paróquia,
Além das duas palmeiras imperiais, tão lindas,
No coração da gente cheio de saudade, de certo
No olhar da gente, as lágrimas de São Pedro, de alegria!
No cerne, na carne, bem no interior da simplicidade
A felicidade é vista de longe e de perto no topo
Da feliz cidade abençoada por São Pedro,
O pescador dos nossos sonhos acordados,
Ele que nos alivia do peso das pedras,
Ele que nos aponta o caminho das pedras,
Ele que é o chaveiro da realização da gente varzeana,
Que faz renovadas as nossas esperanças, em súplica!
Belo cartão postal, lá no alto está o Apóstolo Pescador.
Um remate feliz, de belo efeito, de poesia e justa posição
Remate feliz de um acontecimento, de comemoração
São Pedro está no topo da vida da gente
São Pedro está no topo do nosso presente
FELIZ CIDADE, MINHA VÁRZEA AMADA,
EU TE AMO agora e para todo o sempre!
AUTOR: João Maria Ludugero da Silva.
(Poema inspirado na colocação da Imagem de São Pedro no topo da Paróquia, evento ocorrido no último domingo, dia 20 de dezembro de 2009, em comemoração aos 50 anos do município de Várzea e aos 150 anos da primeira imagem de São Pedro. A imagem foi içada na tarde do dia 20, ocasião em que a estátua do santo foi posta no topo da Paróquia da cidade. A população varzeana comemorou o momento em clima de festa e louvação. Estiveram presentes o bispo Dom Matias de Natal, que abençoou a imagem, o Monsenhor Armando de Paiva, o Prefeito da cidade, Getúlio Ribeiro e demais autoridades do Município. A estátua do Apóstolo São Pedro tem mais de dois metros de comprimento, a imagem veio da 'Veneza Brasileira', Recife, capital pernambucana).
20 de dezembro de 2009,
Hoje é um dia solene,
50 anos de emancipação política da Cidade
Da simplicidade, Cidade de Ângelo Bezerra,
Dia de exaltação, de devoção
Dia de festejo, de celebrizar a nossa fé,
De louvar ao apóstolo Pedro, com fervor
Ele que agora está na cúpula, no topo,
Aliás, no alto ele sempre esteve,
No auge da nossa fé, no ponto mais elevado,
A olhar por nós, acolhendo nossas súplicas,
A intermediar por nós perante o Pai Celeste!
No cimo na abóbada da igreja matriz
Eu me vejo a contemplar a imagem bonita
Do Santo Chaveiro, padroeiro da nossa fé santa
Eu estou no topo de uma cidade feliz chamada Várzea,
Feliz cidade, alvissareira em festa!
Eu estou ao vento do novo porvir
Eu estou no ar, no vapor vital, no clima
Eu estou na minha Várzea das Acácias,
Eu estou no chão que me dá chão e solidez
Eu estou protegido a sete chaves, de fato
Eu estou bem guardado com chave de ouro
A sete voltas bem amparado, a vender saúde,
Muito bem guardado, com segurança e zelo,
Além das quatro bocas dos ariscos,
Além da rua da pedra e dos becos
Além da rua do arame, corpo fechado,
Eu estou além das cercas de arame farpado.
Faça sol ou faça chuva,
Eu aposto no milagre da vida, em ações e graças,
Pois estamos sob as bênçãos do Senhor da Chuva,
Nós estamos sob as barbas do Chaveiro do Céu
Tão perto da gente, no topo da paróquia,
Além das duas palmeiras imperiais, tão lindas,
No coração da gente cheio de saudade, de certo
No olhar da gente, as lágrimas de São Pedro, de alegria!
No cerne, na carne, bem no interior da simplicidade
A felicidade é vista de longe e de perto no topo
Da feliz cidade abençoada por São Pedro,
O pescador dos nossos sonhos acordados,
Ele que nos alivia do peso das pedras,
Ele que nos aponta o caminho das pedras,
Ele que é o chaveiro da realização da gente varzeana,
Que faz renovadas as nossas esperanças, em súplica!
Belo cartão postal, lá no alto está o Apóstolo Pescador.
Um remate feliz, de belo efeito, de poesia e justa posição
Remate feliz de um acontecimento, de comemoração
São Pedro está no topo da vida da gente
São Pedro está no topo do nosso presente
FELIZ CIDADE, MINHA VÁRZEA AMADA,
EU TE AMO agora e para todo o sempre!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
PARABÉNS, VÁRZEA: 50 anos de emancipação política!
PARABÉNS, VÁRZEA: 50 anos de emancipação política!
O nome Várzea tem origem no termo do latim "varcena", substantivo feminino, que siginifica planície fértil e cultivada, em um vale, terra chã. Daí surgiram outras variedades, tais como: várgea, varge, vargem, varja, varjão. Várzea seria, então, a campina plana às margens de um rio que em época de cheia/enchente é inundada com as águas fluviais.
Um dos exemplos mais clássicos deste termo é a várzea do rio Nilo, região ribeirinha ao rio que na época de suas cheias eram alagadas, deixando aí o húmus, rico adubo natural que permitia o cultivo com fertilidade e a manutenção da civilização egípcia.
A cidade de Várzea também intitulada de "Cidade da Cultura" tem um pôr do sol dos mais belo já presenciado pelas pessoas que passaram, passam e moram por lá, com belíssimas paisagens ao entardecer visto lá das margens do açude do Calango.
Terra de um povo feliz, bonito e hospitaleiro, Várzea completará no dia 20 de dezembro 50 anos de emancipação política. Eu, como bom varzeano que se preza, gostaria de evidenciar e recordar, assim como citar fatos e personalidades que marcaram a história desta que é a minha querida cidade.Na sua história, primeiramente temos o dever de citar que em terras banhadas pelo Rio Jacu e pelo Riacho Várzea, começaram a surgir, no final do século XIX, os primeiros sinais de um povoamento. Agricultores motivados pelo crescimentos das atividades agrícolas e pecuárias no município-sede de Goianinha, decidiram buscar novas terras para o trabalho. Essa busca por novos territórios chegou à região situada nas proximidades do Riacho Várzea, no início do século XX, dando início à exploração da área com a instalação de sítios, fazendas e moradias.
Apesar de ter passado a condição de município apenas em 1959, Várzea já existia desde o século passado na condição de vila, pertencente ao município de Goianinha. Seus primeiros moradores foram os Senhores Minervino Bezerra, Genésio Coelho, José Anacleto, Ângelo Bezerra entre outros. Aqui chegando, atraído pela boa qualidade da terra, deram início as primeiras edificações do município. Em 1886 ergueram a Capela de São Pedro, cuja imagem foi adquirida em Portugal e se encontra até hoje na atual Igreja de São Pedro. Em 1930, Várzea já possuía em sua sede mais de 200 casas e, aproximadamente 3.000 habitantes, no povoado e ao redor, que, a principio, surgiu às margens do rio de nome Joca, afluente do Rio Jacu.
Era o início da comunidade de Várzea, fundada por Ângelo Bezerra, nascendo forte, impulsionada pela prosperidade na agricultura e pelo bom desempenho na pecuária. Durante toda a primeira metade do presente século, o povoado, pertencente ao município de Goianinha, manteve um crescimento gradativo, baseado nas atividades do campo.
Em 20 de dezembro de 1959, pela Lei número 2.586, Várzea desmembrou-se de Goianinha, tornando-se município do Rio Grande do Norte.
Muitas pessoas e personalidades fizeram e continuam fazendo a história de Várzea, assim como muitos que fiz referência já partiram desse plano; também, a cada ano que se passa, muitas outras pessoas estão-se estabelecendo no município e ajudando a construir e desenvolver Várzea.
E é imbuído nesse espírito de alegria e no intuito de homenagear essa maravilha de cidade que parabenizo Várzea pela passagem de 50 anos de emancipação político-administrativa.Parabéns, Várzea!
Parabéns ao seu povo guerreiro, aos descendentes daqueles que ajudaram na construção desse belíssimo município, parabéns à classe política, parabéns a todos os comerciantes, aos agropecuaristas, dos fazendeiros aos mais simples agricultores, parabéns a todos aqueles que escolhem Várzea para se divertir; parabéns ao povo varzeano, parabéns a minha Várzea das Acácias, parabéns pelos seus 50 anos de uma rica história!
FELIZ CIDADE, VÁRZEA!
Sinceramente,
JOÃO MARIA LUDUGERO, Escritor e poeta varzeano.
Sinceramente,
JOÃO MARIA LUDUGERO, Escritor e poeta varzeano.
VÁRZEA EM FLOR
Autor: João Maria Ludugero.
(Este poema foi inspirado em "Flores varzeanas: homenagem ao Cinquentenário, Várzea Nossa Terra. Homenagem do Projeto Reviver aos 50 anos de Várzea/RN. As fotos foram tiradas nas praças e canteiros da cidade").
A cada amanhecer tão belo,
Entre todas as flores, lá está ela.
Existe uma rosa vermelha no canteiro.
Existe uma rosa amarela no vaso, na janela.
Existe uma flor que vem ressurgindo, ávida
Com a primavera, ela nasce no interior da gente.
No coração ela teima em exalar seus aromas
Ela que tem o cheiro da terrra, traz consigo
Seu delicado perfume, seus ruídos, seus odores
Ela renova de esperanças um novo tempo,
Um porvir de oportunidades, de fato.
Ao entardecer ela alaranja o poente,
Tingindo de beleza a tarde amena.
Dando mais cor ao crepúsculo do açude do Calango,
Ela está prestes a fazer 50 primaveras!
Ela é a dona da festa, roubou a cena, com graça,
Essa jovem flor tem nome: VÁRZEA!
Ela traz no cerne a certeza de que melhores dias virão!
Revitalizando a inquietude do coração da gente,
Em todos os corações ela semeia paixão.
É uma flor encarnada de Amores e aromas.
Ela traz magia e sedução com sua brandura.
Traz paz aos corações, vapor vital aos ariscos
E um certo cheiro de Maracujá!
Ela traz muita beleza à vida da gente, de certo,
Ela projeta o REVIVER, com alegria e toda graça,
Trazendo muito mais perfume ao altar de São Pedro.
Ela é a nossa casa-flor, a minha Várzea das Acácias!
Autor: João Maria Ludugero.
(Este poema foi inspirado em "Flores varzeanas: homenagem ao Cinquentenário, Várzea Nossa Terra. Homenagem do Projeto Reviver aos 50 anos de Várzea/RN. As fotos foram tiradas nas praças e canteiros da cidade").
A cada amanhecer tão belo,
Entre todas as flores, lá está ela.
Existe uma rosa vermelha no canteiro.
Existe uma rosa amarela no vaso, na janela.
Existe uma flor que vem ressurgindo, ávida
Com a primavera, ela nasce no interior da gente.
No coração ela teima em exalar seus aromas
Ela que tem o cheiro da terrra, traz consigo
Seu delicado perfume, seus ruídos, seus odores
Ela renova de esperanças um novo tempo,
Um porvir de oportunidades, de fato.
Ao entardecer ela alaranja o poente,
Tingindo de beleza a tarde amena.
Dando mais cor ao crepúsculo do açude do Calango,
Ela está prestes a fazer 50 primaveras!
Ela é a dona da festa, roubou a cena, com graça,
Essa jovem flor tem nome: VÁRZEA!
Ela traz no cerne a certeza de que melhores dias virão!
Revitalizando a inquietude do coração da gente,
Em todos os corações ela semeia paixão.
É uma flor encarnada de Amores e aromas.
Ela traz magia e sedução com sua brandura.
Traz paz aos corações, vapor vital aos ariscos
E um certo cheiro de Maracujá!
Ela traz muita beleza à vida da gente, de certo,
Ela projeta o REVIVER, com alegria e toda graça,
Trazendo muito mais perfume ao altar de São Pedro.
Ela é a nossa casa-flor, a minha Várzea das Acácias!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
VÁRZEA E O POEMA DAS 50 PRIMAVERAS
VÁRZEA E O POEMA DAS 50 PRIMAVERAS
Autor: João Maria Ludugero.
Eu tenho um Amor
Que vai fazer 50 primaveras
Esse Amor tem nome próprio: VÁRZEA!
É lá que nasce o sol, tão radiante,
Que dá cor à mais linda natureza
É lá que duas palmeiras imperiais
Embelezam a igreja-matriz do apóstolo Pedro
É lá que mora a simplicidade da vida
É lá que tenho um magote de amigos,
De verdade, daqueles que não têm nenhum vergonha
De amar o chão que pisam, modestamente,
Com a gigante humildade
de serem os mais ricos do mundo.
Essa é a minha gente, gente grande, boa gente.
É lá onde o sol se põe mais bonito
Alaranjando o céu da tarde amena
É lá que o Amor me espera numa bela Vargem,
Sentado em uma pedra na rua da pedra
Brincando de poetar na rua do arame.
É lá que mora o meu sonho acordado
É lá que me encontro enamorado na praça do encontro
É lá que tenho um Calango que me faz mais orgulhoso ainda
Por que é um açude que eu carrego no peito como relicário
Todo cheio do amor que guardo comigo vida a fora,
E todo amor que levo da vidaPara entregar a quem amo!
Seja na enchente do rio, seja nas ondas do açude
Busco a essência da vida, tão simplesmente
Fertilizo meu coração, debulho-me em lágrimas
Quando me bate a saudade, a saudade
Não fico vergonhoso, com isso, pois
Aprendi que um homem também se permite a chorar
Não seja por isso, choro feliz, de fato, a gosto,
Por você, menina varzeana, a quem tanto amei
Juro que nada sem ti serei, minha princesa!
Cá estou eu preparando as malas pra te ver
Estou no cerrado, em pleno Planalto Central do País,
Estou aqui em Brasília, Cidade de JK,
Lá esta você, minha Várzea amada, a esperar por mim,
Estou a um caminho, acredite, porque careço te ver,
Eu preciso viver você, minha doce enamorada,
Quero matar as saudades, correr tuas trilhas,
Pretendo seguir as placas que me levam a ti,
Um carinho quero te dar, cuidar de ti num abraço apertado,
Eu bem sei que lá o Amor está a me esperar...
Mas não tarda, eu chegarei no teu interior
E deitarei no teu colo como um filho
Que se esquece nos braços da mãe, minha Várzea!
Aguarde-me, pois, janeiro está quase perto,
E aí estarei para matar as saudades,
Minha Várzea das Acácias, meu amado chão!
Até logo mais! Minha jovem cinquentona!
Autor: João Maria Ludugero.
Eu tenho um Amor
Que vai fazer 50 primaveras
Esse Amor tem nome próprio: VÁRZEA!
É lá que nasce o sol, tão radiante,
Que dá cor à mais linda natureza
É lá que duas palmeiras imperiais
Embelezam a igreja-matriz do apóstolo Pedro
É lá que mora a simplicidade da vida
É lá que tenho um magote de amigos,
De verdade, daqueles que não têm nenhum vergonha
De amar o chão que pisam, modestamente,
Com a gigante humildade
de serem os mais ricos do mundo.
Essa é a minha gente, gente grande, boa gente.
É lá onde o sol se põe mais bonito
Alaranjando o céu da tarde amena
É lá que o Amor me espera numa bela Vargem,
Sentado em uma pedra na rua da pedra
Brincando de poetar na rua do arame.
É lá que mora o meu sonho acordado
É lá que me encontro enamorado na praça do encontro
É lá que tenho um Calango que me faz mais orgulhoso ainda
Por que é um açude que eu carrego no peito como relicário
Todo cheio do amor que guardo comigo vida a fora,
E todo amor que levo da vidaPara entregar a quem amo!
Seja na enchente do rio, seja nas ondas do açude
Busco a essência da vida, tão simplesmente
Fertilizo meu coração, debulho-me em lágrimas
Quando me bate a saudade, a saudade
Não fico vergonhoso, com isso, pois
Aprendi que um homem também se permite a chorar
Não seja por isso, choro feliz, de fato, a gosto,
Por você, menina varzeana, a quem tanto amei
Juro que nada sem ti serei, minha princesa!
Cá estou eu preparando as malas pra te ver
Estou no cerrado, em pleno Planalto Central do País,
Estou aqui em Brasília, Cidade de JK,
Lá esta você, minha Várzea amada, a esperar por mim,
Estou a um caminho, acredite, porque careço te ver,
Eu preciso viver você, minha doce enamorada,
Quero matar as saudades, correr tuas trilhas,
Pretendo seguir as placas que me levam a ti,
Um carinho quero te dar, cuidar de ti num abraço apertado,
Eu bem sei que lá o Amor está a me esperar...
Mas não tarda, eu chegarei no teu interior
E deitarei no teu colo como um filho
Que se esquece nos braços da mãe, minha Várzea!
Aguarde-me, pois, janeiro está quase perto,
E aí estarei para matar as saudades,
Minha Várzea das Acácias, meu amado chão!
Até logo mais! Minha jovem cinquentona!
ORGULHO DE SER VARZEANO
ORGULHO DE SER VARZEANO
Autor: João Maria Ludugero.
Oh, minha Várzea, eu quero
Eu espero toda a tua calma
Quero nela entrar, adentrar
De corpo e alma, ser o todo
Eu quero não medir esforços
Para entrar na tua dança,
Eu quero escrever a tua história.
Há gente que prefere ficar de fora,
Apenas observando a tua paz, sem merecê-la!
Há criaturas que apenas vivem a vegetar
Ficam plantadas no instante, a ver navios,
Como se não fizesse parte do meio,
do meio-ambiente em que criamos - não é comigo!
Perturba-me a falta do que fazer,
Não a vida que se quer viver, mas o não ir à luta,
Esse não vestir a camisa e arregaçar as mangas
é o que me repugna, é que me deixa indignado,
Pois não quero estar aqui apenas de passagem, protesto.
Quero dar chão aos meus sonhos, acordá-los a contento!
Não estou aqui apenas de enfeite ou de decoração, isso não!
Quero cumprir a minha missão, ao que vim, de fato e de direito,
Quero aprender com a força do meu braço, honrar meu nome,
Quero ter a certeza de que melhores dias virão.
Quero testemunhar esse brio com meus próprios olhos, cara a cara,
Quero tingir minha Várzea de muitas cores, além da calmaria
Quero também menos espaços em branco, quero ruídos e alegria
Quero pintar o sete e o diabo a quatro, pois nunca fui santo!
Quero é estar vivo, presente, mexer-me
É tudo o que eu quero, agora, de súbito,
Quero ser completo, totamente apaixonado,
Incondicionalmente, pela minha Várzea amada!
E tenho dito! e ponto.
Autor: João Maria Ludugero.
Oh, minha Várzea, eu quero
Eu espero toda a tua calma
Quero nela entrar, adentrar
De corpo e alma, ser o todo
Eu quero não medir esforços
Para entrar na tua dança,
Eu quero escrever a tua história.
Há gente que prefere ficar de fora,
Apenas observando a tua paz, sem merecê-la!
Há criaturas que apenas vivem a vegetar
Ficam plantadas no instante, a ver navios,
Como se não fizesse parte do meio,
do meio-ambiente em que criamos - não é comigo!
Perturba-me a falta do que fazer,
Não a vida que se quer viver, mas o não ir à luta,
Esse não vestir a camisa e arregaçar as mangas
é o que me repugna, é que me deixa indignado,
Pois não quero estar aqui apenas de passagem, protesto.
Quero dar chão aos meus sonhos, acordá-los a contento!
Não estou aqui apenas de enfeite ou de decoração, isso não!
Quero cumprir a minha missão, ao que vim, de fato e de direito,
Quero aprender com a força do meu braço, honrar meu nome,
Quero ter a certeza de que melhores dias virão.
Quero testemunhar esse brio com meus próprios olhos, cara a cara,
Quero tingir minha Várzea de muitas cores, além da calmaria
Quero também menos espaços em branco, quero ruídos e alegria
Quero pintar o sete e o diabo a quatro, pois nunca fui santo!
Quero é estar vivo, presente, mexer-me
É tudo o que eu quero, agora, de súbito,
Quero ser completo, totamente apaixonado,
Incondicionalmente, pela minha Várzea amada!
E tenho dito! e ponto.
POEMA-FILME DA CONSTRUÇÃO DA IGREJA DE SÃO PEDRO: O ALICERCE DA FÉ VARZEANA
POEMA-FILME DA CONSTRUÇÃO DA IGREJA
DE SÃO PEDRO: O ALICERCE DA FÉ VARZEANA
Autor: João Maria Ludugero.
Minha Várzea de Mãe Claudina,
Não consigo te esquecer, nunca
Nas idas e vindas da minha memória
Eu trago imagens de ontem
Eu trago imagens indeléveis
Que não se dissipam nos desvãos das lembranças
indestrutíveis imagens de pessoas, de pioneiros
Que fizeram esse lugar, essa terra de São Pedro.
Passa o tempo, vêm novas imagens
Sobrepostas coisas, outros momentos
De cores fortes que não consigo apagar.
Que teimam em transparecer nesse filme
Em se destacar nas imagens presentes,
Como sombras nunca perdidas no agora,
Não como fantasmas inexistentes, fora do imaginário,
Mas como personagens que marcaram presença
E depois saíram de cena, fizeram a sua parte.
Eu assisto simplesmente a esse filme lindo,
Eu faço a montagem, o roteiro e teço a história,
Eu traço cada passo, eu me valho do que me contou
A ilustre professora Vilma Anacleto,
Com tamanha precisão e toda riqueza de detalhes,
Ela que foi testemunha ocular ainda cedo, da escavação
Aos alicerces dos pilares da nossa hoje igreja-azul...
Tão belo esse filme que se passa na minha cabeça.
Eu me orgulho em realizar essa película histórica.
Eu viajo no tempo, no calor das horas, nas noites de luar, de verão,
Somente para voltar no tempo, só para ver as cenas
Da construção da base da matriz de São Pedro Apóstolo.
Eu me transporto no tempo, eu vejo o elenco
E vislumbro um magote de mulheres, homens e crianças
Todos incumbidos de construir seu templo de Fé,
Cada qual a carregar, a transportar areia lá do rio Joca
Em bacias, em baldes, em latas de querosene
E até mesmo em pequenas latas de óleo Benedito.
Eu, como poeta varzeano,
Precisava deveras registrar aqui
Essa cena poética tão bonita
Que há tempos carrego comigo,
Transpondo-a para a tela quente da memória viva.
E viva a essa gente hospitaleira,
E viva o nosso povo altaneiro,
Eu tenho muito orgulho dessa gente,
Brava gente potiguar, brava gente varzeana!
DE SÃO PEDRO: O ALICERCE DA FÉ VARZEANA
Autor: João Maria Ludugero.
Minha Várzea de Mãe Claudina,
Não consigo te esquecer, nunca
Nas idas e vindas da minha memória
Eu trago imagens de ontem
Eu trago imagens indeléveis
Que não se dissipam nos desvãos das lembranças
indestrutíveis imagens de pessoas, de pioneiros
Que fizeram esse lugar, essa terra de São Pedro.
Passa o tempo, vêm novas imagens
Sobrepostas coisas, outros momentos
De cores fortes que não consigo apagar.
Que teimam em transparecer nesse filme
Em se destacar nas imagens presentes,
Como sombras nunca perdidas no agora,
Não como fantasmas inexistentes, fora do imaginário,
Mas como personagens que marcaram presença
E depois saíram de cena, fizeram a sua parte.
Eu assisto simplesmente a esse filme lindo,
Eu faço a montagem, o roteiro e teço a história,
Eu traço cada passo, eu me valho do que me contou
A ilustre professora Vilma Anacleto,
Com tamanha precisão e toda riqueza de detalhes,
Ela que foi testemunha ocular ainda cedo, da escavação
Aos alicerces dos pilares da nossa hoje igreja-azul...
Tão belo esse filme que se passa na minha cabeça.
Eu me orgulho em realizar essa película histórica.
Eu viajo no tempo, no calor das horas, nas noites de luar, de verão,
Somente para voltar no tempo, só para ver as cenas
Da construção da base da matriz de São Pedro Apóstolo.
Eu me transporto no tempo, eu vejo o elenco
E vislumbro um magote de mulheres, homens e crianças
Todos incumbidos de construir seu templo de Fé,
Cada qual a carregar, a transportar areia lá do rio Joca
Em bacias, em baldes, em latas de querosene
E até mesmo em pequenas latas de óleo Benedito.
Eu, como poeta varzeano,
Precisava deveras registrar aqui
Essa cena poética tão bonita
Que há tempos carrego comigo,
Transpondo-a para a tela quente da memória viva.
E viva a essa gente hospitaleira,
E viva o nosso povo altaneiro,
Eu tenho muito orgulho dessa gente,
Brava gente potiguar, brava gente varzeana!
BONS ARES DA MINHA VÁRZEA
BONS ARES DA MINHA VÁRZEA
Autor: João Maria Ludugero.
Várzea minha, prenda minha,
Meu pequeno e amado torrão,
Tu és o verso que não se perde,
Voa incólume e puro pelos ares
Do Vapor de Zuquinha,
Pelos lares onde mora a simplicidade
Pelos bares da praça do Encontro.
Tu és a poesia, aquela poesia
Que se espraia pelos Seixos
Com o vento da madrugada
A soprar as duas palmeiras de São Pedro
Numa ardência indelével no peito,
Que chamam de saudade,
Semeando silêncio pelas quatro bocas
Pleno de reticências, de quereres
De uma inquietude que não dorme cedo
Estou tão longe, mas tão pertinho de ti no coração
Que não dá pra separar dos meus cheiros preferidos
O teu perfume que insiste em não se conter
Em não se fechar em pequenos vidros,
Em pequenos frascos de inesquecíveis aromas
Qe demarcam pra sempre a alma da gente.
Teus cheiros, teus ruídos teimam em ficar, em se achar
Em significar o que há de bom nesse lugar sagrado
Pra sentir, além do tato e do olfato, além dos paladares
Além de todas as flores do caminho, além dos cactos
Além dos ariscos e do Itapacurá, além dos espinhos
Sei que há uma semente a germinar além das pedras
E dos lajedos: a certeza de um novo tempo de despertar!
Autor: João Maria Ludugero.
Várzea minha, prenda minha,
Meu pequeno e amado torrão,
Tu és o verso que não se perde,
Voa incólume e puro pelos ares
Do Vapor de Zuquinha,
Pelos lares onde mora a simplicidade
Pelos bares da praça do Encontro.
Tu és a poesia, aquela poesia
Que se espraia pelos Seixos
Com o vento da madrugada
A soprar as duas palmeiras de São Pedro
Numa ardência indelével no peito,
Que chamam de saudade,
Semeando silêncio pelas quatro bocas
Pleno de reticências, de quereres
De uma inquietude que não dorme cedo
Estou tão longe, mas tão pertinho de ti no coração
Que não dá pra separar dos meus cheiros preferidos
O teu perfume que insiste em não se conter
Em não se fechar em pequenos vidros,
Em pequenos frascos de inesquecíveis aromas
Qe demarcam pra sempre a alma da gente.
Teus cheiros, teus ruídos teimam em ficar, em se achar
Em significar o que há de bom nesse lugar sagrado
Pra sentir, além do tato e do olfato, além dos paladares
Além de todas as flores do caminho, além dos cactos
Além dos ariscos e do Itapacurá, além dos espinhos
Sei que há uma semente a germinar além das pedras
E dos lajedos: a certeza de um novo tempo de despertar!
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
VÁRZEA EM PRECE
VÁRZEA EM PRECE
Autor: João Maria Ludugero.
Eu quero fazer já uma oração,
Uma prece, uma súplica, uma canção,
Alguma coisa que me aproxime de Várzea
Qualquer coisa que nos acalente o espírito,
Qualquer coisa que não nos distancie mais,
Qualquer coisa que não seja essa saudade toda...
Quero apreciar minha cidade
Amanhecendo todo santo dia;
Quero anunciar que o sol já desponta,
Que a barra da manhã já se descortina,
Que o vento desalinha as frondes das duas palmeiras,
Que o bem-estar-bem não mais me precisa pedir licença,
Pois ele mora ali, por entre rios, riachos do mel e umbus,
A dar mais vivacidade aos caminhos, aos juncos e capim
Que margeiam desde a Vargem até a descida do verde
Que acompanha o sangradouro do açude do Calango.
Quero entoar essa canção de amor e de paz,
Numa cantiga que mantenha viva essa chama perene
Que entre um verso e outro haja poesia e encanto
Que nenhuma conversa fiada afaste de nós
Esse viver a vida com simplicidade, de fato.
Quero uma toada tão simples assim, e basta,
Que entre sem bater na minha vida a dentro,
Que me faça sorrir ou me debulhar em lágrimas,
De sorte a me trazer paz de sobra,
Sem caçoar de mim, sem mangar dos meus quereres,
Sem exigir nada mais que a união da minha gente.
Quero fazer uma prece calorosa,
Quero fazer uma prece acolhedora, hospitaleira,
Que diga pra você, minha Várzea, minha amada cidade,
Que ainda estou presente em tuas travessias, em tuas veias,
Que ainda mereço estar em tua natureza agreste, viçoso,
Que ainda careço desse Vapor vital descendo ao rio Joca,
Vertente da alegria que jorra em cada arisco interior,
Vertente da alegria que se instala em cada Itapacurá em festa.
Quero fazer uma prece decente,
Repleta dessa essência, a expandir
A exalar o mais puro perfume no ar
Que me preenche o vazio da alma,
Esperando que um dia desses
Tu possas florescer em outras cores,
Além de todo verde que existe em cada chão
Que tinge de novo a esperança velha,
Aquela que ronda o belo jardim
Que faz primavera todos os dias
No sagrado solo de São Pedro Apóstolo,
Que faz contente ser a vida do varzeano,
Que tem a chave para afugentar o que seja tristeza
Que dá a volta certa na fechadura
E sabe o segredo do cofre do coração da gente!
Autor: João Maria Ludugero.
Eu quero fazer já uma oração,
Uma prece, uma súplica, uma canção,
Alguma coisa que me aproxime de Várzea
Qualquer coisa que nos acalente o espírito,
Qualquer coisa que não nos distancie mais,
Qualquer coisa que não seja essa saudade toda...
Quero apreciar minha cidade
Amanhecendo todo santo dia;
Quero anunciar que o sol já desponta,
Que a barra da manhã já se descortina,
Que o vento desalinha as frondes das duas palmeiras,
Que o bem-estar-bem não mais me precisa pedir licença,
Pois ele mora ali, por entre rios, riachos do mel e umbus,
A dar mais vivacidade aos caminhos, aos juncos e capim
Que margeiam desde a Vargem até a descida do verde
Que acompanha o sangradouro do açude do Calango.
Quero entoar essa canção de amor e de paz,
Numa cantiga que mantenha viva essa chama perene
Que entre um verso e outro haja poesia e encanto
Que nenhuma conversa fiada afaste de nós
Esse viver a vida com simplicidade, de fato.
Quero uma toada tão simples assim, e basta,
Que entre sem bater na minha vida a dentro,
Que me faça sorrir ou me debulhar em lágrimas,
De sorte a me trazer paz de sobra,
Sem caçoar de mim, sem mangar dos meus quereres,
Sem exigir nada mais que a união da minha gente.
Quero fazer uma prece calorosa,
Quero fazer uma prece acolhedora, hospitaleira,
Que diga pra você, minha Várzea, minha amada cidade,
Que ainda estou presente em tuas travessias, em tuas veias,
Que ainda mereço estar em tua natureza agreste, viçoso,
Que ainda careço desse Vapor vital descendo ao rio Joca,
Vertente da alegria que jorra em cada arisco interior,
Vertente da alegria que se instala em cada Itapacurá em festa.
Quero fazer uma prece decente,
Repleta dessa essência, a expandir
A exalar o mais puro perfume no ar
Que me preenche o vazio da alma,
Esperando que um dia desses
Tu possas florescer em outras cores,
Além de todo verde que existe em cada chão
Que tinge de novo a esperança velha,
Aquela que ronda o belo jardim
Que faz primavera todos os dias
No sagrado solo de São Pedro Apóstolo,
Que faz contente ser a vida do varzeano,
Que tem a chave para afugentar o que seja tristeza
Que dá a volta certa na fechadura
E sabe o segredo do cofre do coração da gente!
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