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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

LUDUGERÁVEL MENINO MEDONHO, por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
LUDUGERÁVEL MENINO MEDONHO,

por João Maria Ludugero


Exijo-me astucioso
A correr dentro da lida
A desentristecer promessas
Pelo vão das bermas interiores,
Caçando-me arteiro e medonho
Eiras, leiras e algibeiras de mim mesmo.

Igualdade repleta
De mera assombração
Infinitamente dispersa
Ao arrepio da pele despida
A me assanhar até os pelos da venta...

Contemplo a tarde amena incompleta,
Onde me exijo Ludugero menino maduro,
Eivado de urgência essência incandescência
A partir de lumes de pirilampos em penumbra,
Enquanto eufórica a dama-da-noite ainda me nina.



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