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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

BEM-TE-KIRO (COLIBRI ASTUTO), por João Maria Ludugero

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
    
  
BEM-TE-KIRO (COLIBRI ASTUTO),

por João Maria Ludugero

Para longe! Eu desejo voar contigo,
Não guiado pelo acaso, e seus convivas,
Mas nas invisíveis asas da Poesia solta,
Mesmo que a mente se atrase assim astuta:
Estarei contigo! Suave no manjar das horas!

E por sorte a musa-princesa no trono em lua,
Cortejada por seus brilhantes banhos de prata;
Mas aqui depois de tantos sóis, lua desnuda há,
E salva a tal brisa que desce em cheia do céu
E me assanha bem apanhado aos barrancos,
Repleto de trilhas iridescentes Kiro-sinuosas
A esfiapar aos solavancos o ânimo alvorecido
Em eiras, leiras, beiras aos trancos e perfumes
Num adejar assim destemido sem receio alvo
De desabrochar a cuca esbaforida aos lumes!


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