E a poesia, quando vem, estoura
sai assim feito música de dentro
é que passa o dia inteiro zoando.
é que ela já estava me ninando há dias
ou quebra o pote da alegria, de repente,
antes mesmo de ganhar o mundo.
A poesia, quando vem à cabeça,
já está feita no nicho do peito,
quer sair afoita, apressadinha
só para ter seu papel na lida,
sem se furtar às cores animadas
nem às tintas que o sol inventa
ao desenhar o presente de dádivas.
Tem horas em que o poema cochila,
descansa, se resguarda num escaninho
da alma, mas acaba por destravar as celas,
um pouco atrasado, mas sempre chega indomável
e dita a palavra de esteio, senha consentida.
E assim, a tarde se deita mais bonita,
se banha de lua e de prata, contente se encanta
ao relento da noite que descamba em estrelas.
Toujours d'aussi jolis mots... Je vous souhaite un excellent dimanche,
ResponderExcluirgros bisous
Para se fazer da poesia um belo poema é necessário estarmos sempre atentos, pois ela vive em tudo!
ResponderExcluirAbraço, Célia.