Da Várzea retiro
o mel do riacho,
seu capim verde,
ariscos de cores,
água doce na fonte,
flores de maracujá
açude verde-musgo, o Calango,
o gado nada bravo, os seixos,
a vargem, a estrada de chão
que encaminha ao Vapor
de Zuquinha, roçado ocre, cultivo,
a peleja encarnada, a ferrugem,
o braço, o suor, a semente, a enxada,
terracota em leirões, o sol.
E a alma pintada em pinceladas
grossas, camada sobre camada,
para esperar a chuva cair
cheia de céu, a gosto,
para a alegria da gente,
depois das súplicas
a São Pedro Apóstolo.
o mel do riacho,
seu capim verde,
ariscos de cores,
água doce na fonte,
flores de maracujá
açude verde-musgo, o Calango,
o gado nada bravo, os seixos,
a vargem, a estrada de chão
que encaminha ao Vapor
de Zuquinha, roçado ocre, cultivo,
a peleja encarnada, a ferrugem,
o braço, o suor, a semente, a enxada,
terracota em leirões, o sol.
E a alma pintada em pinceladas
grossas, camada sobre camada,
para esperar a chuva cair
cheia de céu, a gosto,
para a alegria da gente,
depois das súplicas
a São Pedro Apóstolo.
Toujours aussi beau... Gros bisous
ResponderExcluirMUITO BELOS ESSES TEXTOS LUDUGERO. QUERIA VOLTAR A ESCREVER ASSIM, MAS MINHA ESCRITA É MUITO CRUA.
ResponderExcluirDEPOIS PASSA LÁ:
http://thebigdogtales.blogspot.com.br/2012/05/convocacao-do-lobisomem-parte-02.html
Belo refletir no bem maior - cultivo da terra-mãe.
ResponderExcluirAbraço, Célia.