Sou mesmo osso duro de roer...
desde pequeno fui de tomar cálcio
de caneca em punho,
já espumava o bigode na ágata,
balançando o esqueleto em forma
arregaçando as mangas,
ou mamando direto na fonte
bem nas tetas da vaca mocha
que vertia seu leite puro, in natura,
esguichado bem na minha cara...
Sou osso duro de roer, sim,
sou travesso menino que destrincha a fera,
que papa o bicho e assa o pão
antes do estancar do querosene,
antes do apagar do pavio do candeeiro...
e pernas pra que as quero...
dei mão da mochila, ganhei o mundo,
solto na capoeira, eira e beira.
Busco 'sustança' no tutano,
verve que me ensinou a viver livremente,
para sugar o tutano da lida,
arredando a existência morna e sensaborana,
celebrando o presente com ânimo
aprendendo a sugar o tutano,
com vigor e essência: sou poeta
e não há nada que me pode as asas,
nada que me impeça fluir nessa força:
ora voo até fora da asa, sem medidas,
porque creio na poesia,
na essência que crio,
no inspirar das ideias
que me dão tutano!
de caneca em punho,
já espumava o bigode na ágata,
balançando o esqueleto em forma
arregaçando as mangas,
ou mamando direto na fonte
bem nas tetas da vaca mocha
que vertia seu leite puro, in natura,
esguichado bem na minha cara...
Sou osso duro de roer, sim,
sou travesso menino que destrincha a fera,
que papa o bicho e assa o pão
antes do estancar do querosene,
antes do apagar do pavio do candeeiro...
e pernas pra que as quero...
dei mão da mochila, ganhei o mundo,
solto na capoeira, eira e beira.
Busco 'sustança' no tutano,
verve que me ensinou a viver livremente,
para sugar o tutano da lida,
arredando a existência morna e sensaborana,
celebrando o presente com ânimo
aprendendo a sugar o tutano,
com vigor e essência: sou poeta
e não há nada que me pode as asas,
nada que me impeça fluir nessa força:
ora voo até fora da asa, sem medidas,
porque creio na poesia,
na essência que crio,
no inspirar das ideias
que me dão tutano!