Deixei contigo o meu amor...
E em meu peito, não vazio,
pulsa um coração atento
E em meu peito, não vazio,
pulsa um coração atento
Sob cantiga de açúcar
no meio da tarde amena,
no meio da tarde amena,
Onde vejo botões em flor
a se abrirem nos teus vales,
a se abrirem nos teus vales,
A vestir teus campos de cores ao Vapor,
E o sol todo laranja querendo se deitar
ardendo de paixão no açude do Calango,
ardendo de paixão no açude do Calango,
E a flor silvestre do Maracujá a se emaranhar
No fascinante colo do agreste verde.
Insisto em trazer comigo esse amor
Que me dá brilho ao olhar,
Ao brincar perdido nas lembranças
De outrora que não se dissipam,
Apesar da lonjura e do tempo
Em que só tu me consegues guiar,
Minha Várzea amada!
Só me basta recordar do teu sorriso franco
Para me sentir assim maravilhado, ao arrebol,
Como se meu coração fizesse festa de contente,
Como se estivesse a jogar bola ali
no estádio João Aureliano de Lima, "O Limão",
Ou mesmo lá na tua Vargem,
no estádio João Aureliano de Lima, "O Limão",
Ou mesmo lá na tua Vargem,
Sem me preocupar com mais nada
nem com a hora de voltar pra casa,
nem com a hora de voltar pra casa,
Sem esquentar a cabeça com a vida,
Uma vez que não precisava sair gol.
Buscar na memória nossas saudades, é fortalecermo-nos para o nosso dia-a-dia! Bela a sua existência, Ludugero!
ResponderExcluirAbraço da Célia.
Onde formos felizes.....é o nosso lugar...
ResponderExcluirAbraço
O teu poema joga com além da saudade:) Até porque um poema teu é sempre além:)
ResponderExcluirObrigado! Adoro vocês! Assim fico emocionado.
ResponderExcluirM., postei estes coments lá no seu blog,
acerca do seu texto "Desilusão":
"M.,
Ao ler seu texto,
viajei em tuas letras...
E, veja só, não é que com elas
ganho impulso e, às braçadas,
reabro um mar de possibilidades...
e longe de mim o medo de ser náufrafo,
porque o AMOR me tira do isolamento,
dá-me cara, vela e nau
para sair do marasmo da ilha,
renovad pois na esperança de amar de novo,
de dobrar o cabo das tormentas e, nesse mar
sei que navegar é preciso...
até chegar ao mar alto, oceanizado!
O Amor, ah, o Amor...
quando se pensa morto...
Ele renasce feito garrafa de náufrago
a trazer um mapa que nos chama de novo
a desbravar outros mares talvez
"nunca dantes navegados", mas...
O Amor nos dá asas
(preferível que sejam coladas,
mas sinceras ("sem cera").
Abração,
João Ludugero, poeta."
Poeta João Ludugero,
ResponderExcluirAmo de paixão sua poesia. Lindo texto, realmente digno de ser emoldurado!
Até mais.
Raoni Serra.
Sou teu fã de carteirinha.
És um grande poeta! Valeu!
ResponderExcluirSou teu fã e te sigo com alegria.
Parabéns! Belíssimo poema.
Eudes Viana Mendes.