“Se não levarmos a poesia e a beleza conosco, é inútil percorrermos o mundo. Em nenhum lugar as encontraremos.” (Emerson)
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
POESIA: CULTURA E INFORMAÇÃO COM HUMANIDADE
Autor: João Maria Ludugero
Interessa-me saber, e sei,
Que é aqui, na poesia, que me acho
Onde encontro forças para continuar
A redigir meus versos com simplicidade
Escrever com serenidade, versejar,
Apesar dos pesares, dos fardos,
Assim é que te escrevo e me escrevo
Por entre as frestas do meu pensar.
É aqui, na minha poesia varzeana
Que dispo minha alma por completo,
Que me desnudo e te desnudo inteira
Ao juntar-te toda em letras numa canção,
Ao desenhar-me nas linhas tortas ou certas
Ao tentar poetizar-te até nas entrelinhas.
É aqui, na poesia de todo santo dia,
Que viajo do passado ao presente da nossa Várzea
Seja de regresso à infância,
Quando pulávamos cordas,
Quando ainda jogávamos bola na Vargem,
Quando tomávamos banho de rio e açude,
Quando outrora cavávamos cacimbas de água salobra
E aprendíamos a ser feliz modestamente
Nesse lugar chamado Várzea!
É na poesia que reinvento cultura
Todas as manhãs, com estilo próprio,
Ao repassar informação imbuída de humanidade.
Ao adormecermos com os sinais do tempo,
Sem roubar no prato da balança Filizola,
Uma vez que a vida nos dá o fiel da ciranda
Numa dança sensata que a tantos encanta
Numa cidade que ainda renova esperanças
Numa Várzea que ainda acredita e não se deixa isolar
Não cruza os braços e arregaça as mangas
Na certeza de que melhores dias virão para todos!
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