Autor: João Maria Ludugero
Na imensidão desta terra agreste,
Surgiu uma flor no singelo Vapor,
Sua beleza morena e brejeira,
Os nossos campos inunda de cor.
És tu, ó Várzea , terra boa e amiga,
Que a mão de Deus generosa ornou,
Tesouro aberto ao céu
Que quimeras abriga,
Banhada pelo rio Joca
Que esse solo irriga,
Guardada pelas chaves de São Pedro
Que abençoa nossos sonhos acordados
E abre nossos caminhos e a todos instiga,
Desde a igreja azul que a fé enfatiza
Desde o batismo que a vida embalou.
Em sua história assim revelada,
Que Ângelo Bezerra outrora registrou,
De povo simples, fiel desta terra,
De tradições de beleza sem par,
Relicário que a história encerra,
Motivo e encanto deste meu cantar.
Beleza agreste, minha Várzea em flor,
Terra que encandeia, berço de sonhos,
Doce deleite do amor verdadeiro.
É minha Várzea essa flor pura e bela,
Que brota ao sol potiguar,
Em solo tão hospitaleiro e gentil,
Com galhardia o povo desta terra,
Sua glória canta aos rincões do Brasil.
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