Autor: João Maria Ludugero
Que maravilha é sentir
O que sinto, e registrar,
Poder escrever essas linhas
Esses versos simples
Sobre minha terra
Sobre a seara de Ângelo Bezerra,
Sobre meu lugar chamado Várzea.
Assim ascende
No meu peito um brilho
A construir toda potência
Do meu ser varzeano,
Germinada neste chão
Agreste de tantas alegrias.
Por isso, dou vazão
À minha verve poética
E não permito que a inércia
Apague nossas raízes.
Faço versos e mais versos,
Teço a minha singular poesia.
E , se me entendem ,
Ao cultuar a vida
Que não cansa,
Que não murcha,
Que leva esta minha gente,
Faço subsistir o que amanhã
Poderá ser lido, guardado,
Não como coisa triste,
Nas asas da descrença,
Mas como relíquias
Do mais verdadeiro Amor
Que nos faz mais nobres,
De uma Várzea abençoada
Por Simão Pedro pescador,
Apóstolo das nossas esperanças.
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