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domingo, 12 de dezembro de 2010

DE OLHOS BEM ABERTOS

Autor: João Maria Ludugero

De olhos bem abertos,
Curto a paisagem
Da minha Várzea,
Miro de perto os longes
Que minha vista pode ver,
E alcançar, desde a janela,
Onde o tempo se curva,
Inquieto passa que passa
E não espera por ninguém.
Tempo ingrato,
Tempo que marca
A vida da gente,
De fases algumas
Perdidas no tempo,
Tempo alegre,
Tempo bom.
O tempo bem vivido
Curtido ali
Desde a casa
De Seu Odilon até o Vapor
que ultrapassa o rio Joca
A transportar a vida do meu lugar
Aquela que me leva a embarcar
Nas recordações que me dão cor
E me fazem escrever esses versos
De um amor sem medidas,
De um amor sem parâmetros,
De um amor sem paradigmas,
De um amor varzeano
Que estará sempre vivo
Até depois daqui,
Quando a vida cismar
Em querer me levar
Para outro plano!

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