enaAMORado
Autor: João Maria Ludugero
Logo chegamos à rua Cel. Felipe Jorge,
Com um vento morno no rosto,
As árvores da rua reverdecidas,
Páginas da vida bem vivida.
Dá gosto de sentir e de ver
Aquelas pessoas repassando
Toda aquela energia que aflora
Numa alegria contagiante
A ascender pelas janelas a dentro
E o tempo a vê-los passar
Tão simplesmente
Tão satisfeitos de curtir a vida.
No céu varzeano, nuvens esfiapadas
Uma tarde amena, que se esparrama calorosa,
aconchegante vivência que se acomoda,
Gente a conversar pelas calçadas.
Nos bares cerveja gelada,
Música, iscas de peixe e batata frita.
Sentados ali na praça do encontro
Velhos contentes de costas ao tempo
Dão as cartas e jogam damas.
Assistimos aos vai-e-vens
De moças e rapazes,
A levitar em suas fosforescências.
Rostos alegres e mãos dadas,
Tomados de esperança – a mesma
Com a qual se vestem os sonhadores
E as fotografias antigas repletas
Daquela magia saída
Da forma mais genuína
De um festejo de São João,
De uma sadia quadrilha
Animada pelo mulato Bita.
Música, iscas de peixe e batata frita.
Sentados ali na praça do encontro
Velhos contentes de costas ao tempo
Dão as cartas e jogam damas.
Assistimos aos vai-e-vens
De moças e rapazes,
A levitar em suas fosforescências.
Rostos alegres e mãos dadas,
Tomados de esperança – a mesma
Com a qual se vestem os sonhadores
E as fotografias antigas repletas
Daquela magia saída
Da forma mais genuína
De um festejo de São João,
De uma sadia quadrilha
Animada pelo mulato Bita.