Eu venho de lá da Várzea
Sou filho da terra do agreste verde
Que o riacho adoça o mel,
Seara do umbuzeiro e do caju
Do vaqueiro valente e do laço
Que amansa o gado bravo
Sou filho da terra do agreste verde
Que o riacho adoça o mel,
Seara do umbuzeiro e do caju
Do vaqueiro valente e do laço
Que amansa o gado bravo
Que não perde as estribeiras,
pois é desatador de nó de promessas
Eu conheço cada palmo de esperança
Renovada nas ladeiras que levam ao Vapor
Sou as bermas da estrada de quem ficou só
Sou o espaço que o tempo chama de saudade,
Sou aquela tarde amena na calçada da igreja
Eu sou a nova esperança que não virou pó
E venho socorrer a quem me chamou às quatro bocas
Eu sou desatador de encantos, estou na boleia
Do carro encantado junto à mulher que chora
Eu sou menino, sou a lenda que não morre à toa,
Sou lembrança de criança sem medo de papa-figo
Eu dou nó em pingo d'água, abro caminhos,
Afasto encostos e desabrocho a rosa-dos-ventos;
Eu canto ao tecer poesia e amarrações de amor
Desato os nós do pensamento
Eu venho pra jogar na ribanceira
Toda a mágoa, todo o desamor e estancar o tédio
Eu sou futuro, sou presente, sou varzeano de estirpe,
Sei de tudo quanto por aqui passou,
Do grão de areia do rio Joca
Até o verde-musgo do Calango,
Açude de lembranças, eu sou seu admirador
Eu sou bondade, sou vontade de 'varzeamar'
Até a quem aqui ainda não chegou.
pois é desatador de nó de promessas
Eu conheço cada palmo de esperança
Renovada nas ladeiras que levam ao Vapor
Sou as bermas da estrada de quem ficou só
Sou o espaço que o tempo chama de saudade,
Sou aquela tarde amena na calçada da igreja
Eu sou a nova esperança que não virou pó
E venho socorrer a quem me chamou às quatro bocas
Eu sou desatador de encantos, estou na boleia
Do carro encantado junto à mulher que chora
Eu sou menino, sou a lenda que não morre à toa,
Sou lembrança de criança sem medo de papa-figo
Eu dou nó em pingo d'água, abro caminhos,
Afasto encostos e desabrocho a rosa-dos-ventos;
Eu canto ao tecer poesia e amarrações de amor
Desato os nós do pensamento
Eu venho pra jogar na ribanceira
Toda a mágoa, todo o desamor e estancar o tédio
Eu sou futuro, sou presente, sou varzeano de estirpe,
Sei de tudo quanto por aqui passou,
Do grão de areia do rio Joca
Até o verde-musgo do Calango,
Açude de lembranças, eu sou seu admirador
Eu sou bondade, sou vontade de 'varzeamar'
Até a quem aqui ainda não chegou.
Belo o seu poema - um hino de amor - às suas origens! Destaco: "Eu conheço cada palmo de esperança"... aquele que se construiu em terra-chão não se desfaz facilmente diante das dificuldades! Abraço e parabéns. Célia.
ResponderExcluirSó o "desatador de nós..." já seria suficiente...
ResponderExcluirMas se fosse desat´a dor...lol
Para que não haja meias tintas:)
ResponderExcluirJoão Ludugero:
O que mais tento é combater os meus preconceitos.
Estou-me nas tintas para a cor das pessoas. Nunca será para mim motivo de segregação nem de complacência:)
Não sei se te li mal ou se foste tu...lol Até podias ser às bolinhas amarelas que isso não me fazia nada:)
Que belo texto! Realmente nasceste com o dom de poetizar! PARABÉNS! Adorei vir aqui conhecer teu blog e ficar teu fã. Forte abraço,
ResponderExcluirLuís Carlos Tupinambá Mendes.
Belíssimo!
ResponderExcluirDestaco:
"Eu venho
de lá da Várzea
Sou filho da terra
do agreste verde
Que o riacho adoça o mel..."
Tua terra é mesmo uma maravilha!
Tuas raízes de fazem ser o poeta que és!
Parabéns! Todo sucesso, hoje e sempe.
Melquíades José D'artagnan de Souza,
Escritor.
Fantástico seu poema, ó menino poeta das Várzeas! Gostei da forma, do jeito que engenhas tuas palavras bem ditas, bem boladas. És único, simples, original... Há muita beleza em tuas palavras. Bravo!
ResponderExcluirAbraços,
Paulo Henrique Serra,
Belo Horizonte - MG.
É com muita alegria mesmo que venho aqui ler teu poema... Muito bom, como sempre escreves de um modo que vicia a gente a voltar, para apreciar tanta beleza dita em palavras. É doce tua poesia! Adoro tudo que escreves. Hiper abraço,
ResponderExcluirSuzy Torquato Neves.
Parabéns João, gostei desse.
ResponderExcluirSe possível por favor avalie meus poemas:
http://reflexoesdo719r.blogspot.com/
Abraço.
Lendo agora este seu poema (e outros que vc escreveu), fiquei pensando em como ficariam se virassem música...
ResponderExcluirOlá ...
ResponderExcluirpassando bem rapidiiinhoooooooo pra deixar um beijo no coração do menino da Várzea... leve como nuvem branquinha o teu poema!
fiquei muito feliz de ter meu desenho ilustrando seu poema ,este mesmo de bela escrita e sensibilidade .
ResponderExcluirmeu blog http://diretodacuca.blogspot.com/
ATT. CESAR AUGUSTO (CAS)