Sou esse tronco espinhoso,
de ramos tortuosos,
de galhos retorcidos,
de copa verdejante,
apesar da aridez do chão.
de ramos tortuosos,
de galhos retorcidos,
de copa verdejante,
apesar da aridez do chão.
Sou sombra e aconchego,
sou flor, espinhos e frutos
sou ninho de gravetos,
abrigo de anuns,
sirvo de suporte
para ervas e passarinhos.
Sou casca grossa, madura,
boa para escovar os dentes,
sou mancha verde
que cresce mesmo longe
das chuvas de inverno.
Sou vida que floresce no verão,
apesar do tempo quente e seco.
Sou Arbusto silvestre,
juazeiro do agreste,
planta nativa,
sou árvore com as raízes
muito bem fincadas
no solo fértil da boa Várzea,
mata cativa,
sombra para o corpo,
sou descanso propício
do viajante alado,
depois de muitos sóis,
quando o tempo de estio
é mais interno.
Ei... Você é mesmo danado, e tem cada texto! Que maravilha seu poema!
ResponderExcluirLembrei-me de uma época em que ia visitar meus avós no sítio e a gente subia num juazeiro, a árvore do juá, para tirar as raspas e escovar os dentes. Pense. O nosso prazer era clarear os dentes. Pense num prazer!
Camila Mirtes Mendes,
Psicóloga.
Lindíssimos: o Juazeiro e o dom do poeta! Parabéns, abraço Célia.
ResponderExcluirMárcia Fernandes Vilarinho,
ResponderExcluirda Casa da Poesia disse:
A sombra dessa árvore
significa a proteção intensa
ao sol causticante do Norte.
Que bonito!
Márcia
Deise Maria Canabarro disse:
ResponderExcluir\o/..... Só aplausos!
Beijos mil,
Deise
Maravilha de poema. Intenso, simples, divinal!
ResponderExcluirDestaco:
"sombra para o corpo,
sou descanso propício
do viajante alado,
depois de muitos sóis,
quando o tempo de estio
é mais interno."
Sensacional! Como sempre. És único!
Parabéns pelo poema, pelo blog, por teres esse dom de poetizar puro, verdadeiro, esplêndido!
Carlos Wanderley Torquato Neves,
Médico e professor da UnB _ Brasília-DF.
Eu acredito na força da poesia...
ResponderExcluirAssim como eu acredito que o sol nasceu .... não só porque eu vejo isso, mas porque por ela eu vejo todo o resto: a vida, o ser, o sentir e seus horizontes. Tua poesia me mostra tanto, me induz, me convida a escrever também. Como podes ter um dom assim tão verdadeiro, ó poeta lindo de viver! Tu sabes ser bonito, ó Ludugero!
Adoro seu blog, sua poesia e a ti, muito.
Inês Luchesi Moura Brandão - Estudante de Direito - UniCeub - BSB-DF.
Tu tiras água até de pedra... com tua poesia não há como não conseguir o impossível. Pois para ti, ó poeta, nada é impossível, pois tens o dom de trazer a beleza em tuas letras benditas!
ResponderExcluirAntonio Soares Gondim,
Bancário.
Sou teu seguidor, sou teu fã!
Abração.
Eu queria ter escrito esse poema.
ResponderExcluirSou de uma terra onde essa árvore é largamente vista. Eu gosto de apreciar seu blog, e da combinação perfeita poema e imagens. Sensacional!
Abraço.
Severino José Siqueira.
Dear poet Ludugero,
ResponderExcluirGood day! Happiness and joy today and always ...
What a beautiful poem! highlight:
"I am life that flourishes in the summer,
despite the hot, dry weather.
I am a wild shrub,
the wild jujube,
native plant,
I'm with the tree roots
Stiff fine
in the fertile soil of good Lowland,
kills captive
shadow to the body,
I rest conducive
Traveler winged
after many suns,
when the time of summer
is more internal. "
Beautiful, beautiful! kisses.
Rayane Kenzo Mansur Franklin
É tamanha a alegria de vir aqui só para te ler!
ResponderExcluirÓ menino-poeta Ludugero, tu és uma criatura de um coração iluminado, de uma cabeça brilhante... Tua poesia reflete essa luminosidade que te é patente. Adorei seu poema acima, cada um melhor que o outro.
Venho aqui e me rasgo em elogios, mas também pudera: és único! Abraços,
Laís Mantovani Catunda Di Carli,
Psicopedagoga - Juiz de Fora - MG.