A CASA É NOSSA!
por João Maria Ludugero.
Dito e feito, sem açúcar nem confeito,
Sem azinhavres ou quebra-queixos,
A casa é nossa bonita morada.
E ela nunca foi desabitada a tal ponto,
Mas com a partida de alguns de nós,
A casa pede que a venham de visita,
Até que um simples alvorecer acorde
A nos reanimar na lida depois de tantos sóis
Astutos, desgrenhados, ávidos bem ardentes,
A nos realinhar na vida depois de tantas luas,
Até que as palavras corram dentro das pedras
Que arrancamos da afoita língua solta em lavras
E sejam aproveitadas para apedrejar a tal sorte
De que um dia iremos se entregar de vez à morte.
Enquanto isso, sem açúcar ou pirulito,
Sejamos bem-vindos à nossa casa
que fica lá na Rua Cel. Felipe Jorge,
Bem lá na nossa Várzea das Acácias!
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