RECADO DA MINHA MÃE MARIA DALVA
Meus queridos filhos,
A morte não é nada.
E eu somente mudei
Para o outro lado do caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
Eu continuarei sendo.
Me deem o nome: Maria Dalva,
O nome da radiante estrela
Que vocês sempre me deram,
Falem comigo de boa lembrança,
Como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
No mundo das criaturas,
Eu estou vivendo alto,
No mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
Ou triste, continuem a sorrir
Daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim, eu gosto disso,
Pois estou no reino da paz verdadeira.
Que meu nome de Maria
Seja pronunciado a correr dentro,
E alto como sempre foi, vertente,
Sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
Ou tristeza em suas mentes.
A vida significa tudo e mais
O que ela sempre significou,
O fio do labirinto não foi cortado.
Porque eu estaria fora
De seus pensamentos
E não no interior do coração,
Agora que estou apenas fora
De suas vistas diárias?
Eu não estou longe,
Apenas estou noutra aresta
Do outro lado da estrada...
Vocês que aí ficaram, sigam em frente,
A vida continua, linda e bela
Como sempre foi...Acreditem:
Eu estou a olhar vocês, dentro do tom,
Dia após dia, satisfeita no papel de mãe,
Como que significo para todos vocês...
Só lhes peço mais uma coisa:
No se esqueçam de cuidar
Do seu velho e querido pai Odilon!
Maravilhoso poema de um encontro maior e muito simbólico do amor maternal!
ResponderExcluir[ ] Célia.