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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MEU CASTELO INTERIOR DE SAUDADES, por João Maria Ludugero

búzio e menino
MEU CASTELO INTERIOR DE SAUDADES,
por João Maria Ludugero.

- Dona Maria, minha estrela Dalva,
Eu queria estar sempre ao teu lado,
Pertinho bem próximo,
A correr dentro e alto...
Assim poderíamos construir
Muitos castelos de areia na beira do rio Joca,
Sem, contudo, querermos ser o rei, o imperador
Ou a rainha que moram lá dentro dos cômodos.
As paredes impõem limites, prendem, isolam, sufocam...
Edificaríamos apenas para continuar os acordes
De sonhos de estarmos lado a lado e rirmos juntos
A desaguar afoitos pelos arredores da Várzea das Acácias,
Quando a água destruísse a construção “desimponente”,
Fortalecendo, com isso, os laços invisíveis e possantes
Que nos uniam até fora de casa pelo interior...
Que nenhum poderoso mar seria capaz de marear!
Mas o Supremo Arquiteto te chamou mais cedo
E eu fiquei a marejar é de saudades!

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