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terça-feira, 20 de março de 2012

ADEUS-SE

No assovio do vento, 
o canto da cotovia.
Vai-e-vem, um lenço afoito,

borboleteia
cheio de lembranças partidas.
Um breve adeus,
não entardecido,
ainda rutila
guardado
de sentinela,
alerta
por dentro
do peito ávido,
feito promessa
ao céu aberta
a esperar efeito!

Um comentário:

  1. Fez-me pensar em Quintana:
    "As mãos que dizem adeus são pássaros que vão morrendo lentamente..."

    Adeus-se, até mais!

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