Ser outra vez palavra
deste mundo que finda
ser outra vez cera a colar as asas
desses Ícaros por cumprir pena ainda
ser outra vez do pecado
a permissão que não veto
ser outra vez deste céu
solta nuvem no azul
ser outra vez deste chão céu aberto
ser outra vez da bateia
a pepita de ouro, o diamante
ser outra vez afinal
quem nunca soube
se achar em terra nua
ser da manada a corda
que arrebenta o estouro
ser mais que ser do/ente
antes do ter juízo
Bom dia!
ResponderExcluirSer ou não ser,
deixa de ser questão
para quem sabe se tornar
solução...Abraços
Caro poeta Ludugero,
ResponderExcluirQue belo é o teu jeito de poetizar!
Que beleza que se extrai de teu SER:
Entro-te na voz que deixas escorrer pelas mãos;
é o traço, é a palavra, é o peito e todos os seus arrepios e ecos. Sobram sorrisos por te saber aqui e me saber junto a ti, a SER, a ter teus versos afinal. Que alegria é poder te ler e reler! Parabéns!
Mariana Louzada Castro
Na re-criação talvez fossemos mais do que fomos, ser o que poderíamos ter sido, não ser o que nos transformamos ao longo da existência. E, findado o mundo, re-criar a ópera com novo libreto.
ResponderExcluirAbraços,