a varzeaninha a correr
por entre pirilampos, grilos,
emaranhada entre flores de maracujá,
pés de goiabas encarnadas, juncos,
mariposas, sapos a coaxar,
flores de cactos
flores de cactos
e a noite que se refugia
no breu de suas tranças
dentro da inquietude
da Várzea das Acácias,
da Várzea das Acácias,
na magia que beira o açude do Calango,
no desabrochar de desfile de acordes
para sonhar advindos da beleza brejeira
que sobressai do sorriso daquela moça faceira
vestida de chita de flores miúdas, acesa,
a evolar suave perfume de alfazema,
contando com uma espetacular flor
vermelho Ferrari frisada no cabelo.
Me faz lembrar brejos que caminhei criança em que lembro as mais lindas flores protegidas pela dificuldade de acesso e por guardiões a espreitar insetos. Parabéns e visite meu blog e se quiser ouvir uma composição que postei no palco, acesse http://palcomp3.com/pescador/
ResponderExcluirSaudade desse cantinho de poesia e magia!
ResponderExcluirGostei da delicadeza dos versos contrastantes entre a leveza da alfazema e o vermelho ferrari. Um abraço, Yayá.
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