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domingo, 29 de setembro de 2013

PÁSSAROS DA VÁRZEA, por João Maria Ludugero




Nesta Várzea
De ariscos imperecíveis
E renovadas esperanças,
Íntegro, um pintassilgo do alto
Entendeu por bem
Atiçar o fulgor das cantigas,
Regressar ao Vapor de Zuquinha
E soltar-se com os sabiás de Seu Tida
Dentre outros bem-te-vizinhos da Marisa...
E a partir do interior do canário-de-chão
Passar a ganhar o mundo,
Nas cordas soltas 
De uma estripulia...
Nesta Várzea,
Retiro de Seu Olival,
Espaço à flor das águas,
Ainda há lugar para atiçar encantos,
Desde o açude do Calango...
Diga lá, dona Penha de Carvalho,
Que venha viver a cultura 
Da Feliz Cidade!

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