Olá, minha Várzea amada,
Que ao entardecer
Um bando de pássaros
Desenha
Na palma das nossas mãos
Uma vida inteira
E tudo parece
Mais azul que os céus
No teu linguajar
Mais alto que o voo aberto...
Assim duas linhas paralelas acontecem
Prolongadas a correr pelo interior,
Aonde se encontram afoitas,
Aonde os olhos não mentem
Ao lusco-fusco da tarde amena
Ao chegar a noite alta escancarada,
Entretido nos braços
Da estrela Dalva, minha mãe,
Quando tudo é mais claro
A me ninar a contento aos cafunés,
Dentro do teu mais lindo sorriso imenso!
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