Sou filho de Várzea
Nasci nas terras
Banhadas pelo Joca,
Rio de água salobra
De areia clara,
De cacimbas azuis,
De ariscos de água-doce,
De um verde coqueiral catolé
Que se estende do riacho da Cruz
Até as encostas do riachão.
Descendo da terra dourada
Do Vapor de Zuquinha
Que se alinha entre roçados
De milho, batata-doce, jerimum,
Maxixe, feijão e macaxeira
Quando São Pedro apóstolo
Ouve as nossas súplicas a cada ano
E abre as comportas do céu
E faz minha gente se encher
De esperanças renovadas
No horizonte varzeano toda tarde.
Daí me vem essa inspiração precisa
Que se arriba além do riacho do mel
E me levar a compor estes simples versos
Só pra dizer o que todo mundo já sabe:
Várzea,
Minha Várzea das Acácias,
Eu te amo!
De très jolis mots illustrent cette belle photo.
ResponderExcluirgros bisous
Amigo Ludugero,
ResponderExcluirLinda a tua Várzea das Acácias!!!Lindo nome,linda foto e telúrico poema!
Bjsssssss,
leninha
Ê João!! Me fez lembrar minha infância meu velho, menino de pé no chão, correndo pelas varzeas da minha São Luís, hoje quase não tem mais isso, mas o que passou e foi bom sempre viverá em nós, por isso somos Poetas. Espero sua visita novamente em meus blogs. abraço.
ResponderExcluirJ. Sollo