Meus olhos d'água
inundam de poesia a lua
de pingente, o coração
dança no vão tangente.
Toca a pele rio adentro
até chegar dia a marejar.
Vendaval, barco no mar,
enchente no peito aberto
à deriva, saudade nua,
alaranjado sol descamba
e rebola no poente, estrela.
Até parece que minha alma
carece de encostar na tua.
E acaba adormecida
no teu colo
no teu colo
na paz do teu cafuné,
sem contas,
sem contas,
no aconchego
de um veleiro em flor,
de um veleiro em flor,
após dobrar
o cabo das tormentas.
o cabo das tormentas.
poesia bem trabalhada é outra coisa
ResponderExcluirapós dobrar o cabo das tormentas
minha vida sera como depois disso?
tem papo de homem la no blog caso queira ver