Velho Vapor de Zuquinha,
Sempre me fazes voltar ao passado,
Lá na minha Várzea das Acácias:
Os caçuás se esvaziando,
Gamelas se repletando,
Carne de sol nas forquilhas,
Carne de sol nas forquilhas,
Bacias de pipoca, cajás e umbus
Enxutas macaxeiras, queijos,
Cuscuz, coalhada e broas,
Cuscuz, coalhada e broas,
Contínuo bule de café
Em ebulição no fogão de lenha,
Em ebulição no fogão de lenha,
Babau de batata doce, munguzás
Jerimuns e arroz de leite,
Jerimuns e arroz de leite,
Beijus, tapiocas de coco, inhames e carás,
Amendoim, melado de cana e rapadura,
Milho e mandioca dando farinhas,
Feijão de corda e maxixes aos balaios;
Vejo-te velho Vapor de Zuquinha
Repleto de cheiros e ruídos da terra,
Um bom bocado de doces lembranças,
Manipueiras, casa de farinha que me leva
Em pensamento, e me evolo ao deleite
Todos temos a nossa várzea...lol
ResponderExcluirVejo que continuas a escrever (e muito bem) sobre o quase nada...
É mesmo a tua marca:)
Muito linda mensagem, saudade é uma coisa que fica de um acontecimento que marcou, amei, beijos e bom dia!
ResponderExcluirOlá, Ludugero! Que belo resgate da minha infância você me propiciou! Em menor escala, mas no sítio da "Nona"... minha Várzea preferida! Saudade boa! Abraço e obrigada pelo momento! Célia.
ResponderExcluirGrandioso e simples poema que me arrebatou a alma numa viagem interior das mais profundas. Adorei seu texto. Poemaço! Singelo e intenso, formidável. Assim choro, de emoção, pois me levaste ao sítio da minha avó Carlota lá em Minas. Ó poeta, tu sabes fazer poesia até das coisas e dos momentos mais simples. É aí que mora teu coração! Amei, viu? Abraço carinhoso,
ResponderExcluirJosé Antunes Bertioga,
Escritor.
Simplesmente belíssimo poema!
ResponderExcluirAbraço,
Getúlio Bentes.
Que beleza que sabes compor. É lindo o teu poetizar, teu engenho de versos simples, quanta pureza interior! Que encanto de vida que vale a pena desfrutar, quanta lembrança boa de guardar.
ResponderExcluirAdorei.
Mirtes Loyola Brandão.
A grandeza de um poema do interior... Muito forte e belo poema, singela e aconchegante sua casa de farinha.
ResponderExcluirAbraço.
Manoel Miranda Neves,
Rio de Janeiro.
Estimado e grande poeta, este seu poema ficou lindo e é uma homenagem a todos aqueles que viveram ou vivem seu interior com amor, num verdadeiro resgate de raízes através de suas letras bem ditas neste belo blog.
ResponderExcluirPela parte que me toca o meu muito Obrigada, adorei.
Um abraço,
Ana Letícia Paiva,
Minas Gerais.
Faço minhas as palavras de José Antunes... Grandioso na simplicidade de Ludugero!!!
ResponderExcluirLindo, querido amigo...
Amartvida fez um comentário sobre sua postagem no blog "CASA DE FARINHA" em Casa da Poesia
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ó Jõao isso é até maldade escrever sobre essas delícias assim rsrsr
nunca mais soube o que é uma coisa boa dessa ai do nordeste...
essa tapioca ai seu fazer das boas rsrs
abraço poeta, descupe-me as brincadeiras
Nina
ESSA VIDA SIMPLES E SAUDÁVEL INFELIZMENTE NÃO VOLTA MAIS. É UMA PENA A SOCIEDADE CRIAR UMA GERAÇÃO QUE ESTÁ SE TORNANDO UM PESO MORTO NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, COM SEUS FAST-FOODS E SUA TECNOLOGIA DE PONTA.
ResponderExcluirDEPOIS DE LER O COMENTÁRIO,PASSA LÁ:
http://thebigdogtales.blogspot.com/2011/09/o-tempo.html
Olá Poeta...
ResponderExcluirQue delícia este texto... senti todos os sabores, tudo do que gosto...rsrs
Saudades...
Bjokas no coração e Lindo fim de semana!
regina ragazzi fez um comentário sobre sua postagem no blog "CASA DE FARINHA" em Casa da Poesia
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Que delícia de ler seu poema. Aiii... me levou à tantas lembranças, tantas saudade... Adorei.Parabéns. Abraços
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Luciah López fez um comentário:
ResponderExcluirConcordo com a Nina - é maldade das grandes -rsrsrsr. Aqui no sul, temos pouco contato com estas iguarias, mas descobri o Mercado Municipal onde consigo encontra quaae tudo. Uma perdição!!! rsrs
Parabéns pelo belo poema.
LL
Meu amigo apressadiho!
ResponderExcluirhoje vim em exclusividade deixar meu agradecimento todo especial,e dizer que só consegui atingi meus 150 seguidores pq vc me add,isso me deixou e me fez tão feliz.Se passares por lá verás que a festa continua,e está cada dia mais linda...nossa eu só tenho que agradecer mesmo...
Nem sei se ainda me conheces!
Já não vinha cá a algum tempo, mas não
ResponderExcluirme esqueci.Cá estou com muito gosto.
Tudo bem? Desejo que sim.Bj.
Irene