No parapeito da ponte,
No alto do abismo,
Eu me apassarinho,
Esvoaçante me arribo.
Pego a direção dos ventos
Numa pétala roubada
Da rosa dos ventos.
Dou espaço ao tempo
Pego a direção dos ventos
Numa pétala roubada
Da rosa dos ventos.
Dou espaço ao tempo
Que não me cerca
Com esperanças novas.
Com esperanças novas.
Não lamento a sorte
Nem o ermo roteiro, de certo
Nem a asa baleada me dói.
Eu consigo alar-me a céu aberto.
Nem o ermo roteiro, de certo
Nem a asa baleada me dói.
Eu consigo alar-me a céu aberto.
Eu sigo nas asas de um cantar mavioso
A buscar meu norte.
A buscar meu norte.
Ao me achar bonito, não me furto a cores,
Apenas afugento a dor por encanto.
E o canto me revigora por dentro,
Desde a hora em que a aurora
Me abre os olhos
Cedo eu madrugo a sonhar,
Apenas afugento a dor por encanto.
E o canto me revigora por dentro,
Desde a hora em que a aurora
Me abre os olhos
Cedo eu madrugo a sonhar,
Cuido de ganhar o mundo
Sem medo dos choques ou atritos
Quando pouso nos fios dos postes,
Atento nas luzes postiças, de sorte,
Acendo meu canto a me orientar,
Por mais que haja sombras,
Estufo o peito de contente.
E o amor me escuta de longe.
E o amor me abre um clarão,
Apesar do escuro da mata,
O amor não se expira nunca,
O amor me restaura as penas,
Porque o amor me rapta
Para um ninho seguro.
Sem medo dos choques ou atritos
Quando pouso nos fios dos postes,
Atento nas luzes postiças, de sorte,
Acendo meu canto a me orientar,
Por mais que haja sombras,
Estufo o peito de contente.
E o amor me escuta de longe.
E o amor me abre um clarão,
Apesar do escuro da mata,
O amor não se expira nunca,
O amor me restaura as penas,
Porque o amor me rapta
Para um ninho seguro.
E a flor/esta não me fecha sozinho,
Pois me dispara afetos e avenças
A inserir-me em coro
De outros passarinhos
A inserir-me em coro
De outros passarinhos
De bicos afinados
Em airosa cantiga,
Rumo a outros paradeiros.
Em airosa cantiga,
Rumo a outros paradeiros.
Adorei as palavras e o poema....Tudo certo...
ResponderExcluirAbraço
Belo seu poema às aves tão frageizinhas, mas tão simbolicamente lindas!
ResponderExcluir..."Ao me achar bonito, não me furto a cores,
Apenas afugento a dor por encanto.
E o canto me revigora por dentro",
Andorinhas e bem-te-vis passeiam sempre por minhas janelas! Isso é lindo! Presente divino!
[ ] Célia.
Toda a alegria afinada num mavioso e poético canto! Tu és mesmo uma maravilha com tua poesia de encantar... Lindo, lindo! Adoooro tudo isso.
ResponderExcluirBeijaço,
Suely Maria Benvenuto Moreira,
Pedagoga - Brasília-DF.
Gostei muito, viu, ó poeta das letras benditas!!! Tua poesia me acalanta o corpo e me deixa a levitar... És único! Parabéns. Adorei seu blog. Já te sigo. Abraços,
ResponderExcluirCarla Emanuela e José Eudes de Brito Sá.
Que poema lindo!
ResponderExcluirVocê é mesmo um poeta e tanto.
Eu já te sigo com muita alegria.
Sou teu fã e o serei sempre.
Valeu! Muito, muito bom!!!!
Vander Do Carmo Lélis Abrantes.
"Dou espaço ao tempo
ResponderExcluirQue não me cerca
Com esperanças novas." Gostei demais de o ler. Um abraço, Yayá.
Ah! Amigo, que lindo que é poder ler um texto assim! Grande beijo
ResponderExcluirOlá Poeta querido...
ResponderExcluirAmor de verdade aconchega, ainda que de longe.
Bjs no coração,
Lecy'ns