PORTAL DE ASSANHAMENTO,
por João Maria Ludugero
E, de repente,
Num exasperado zás,
A tal felicidade entra de vez,
Aos solavancos,
Por uma porta
Que avança
Em astutos acordes.
Mas, a partir daí,
Sem nenhum medo
Da cuca esbaforida,
Vem você a assanhar
Até mesmo os pelos da venta,
Fazendo quebrar
O pote da fantasia...
Porta esta que você nem sabia
Que a deixou aberta!
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