Seguidores

domingo, 19 de agosto de 2012

A VELHA ALGAROBEIRA, por João Maria Ludugero



E a professora plantou uma árvore
Bem ali no recreio 
Da Dom Joaquim de Almeida. 
Perto do muro, a árvore cresceu, 
Ganhou altura e ficou frondosa. 
Mais tarde, demoliram o muro 
Para expandir as alas da escola. 
Quiseram derrubar a algarobeira em flor, 
Mas a sábia professora 
Zilda Roriz de Oliveira, 
Munida do seu espírito 
Ecologicamente correto, 
Discordou desse ato insensato, de fato 
Abraçou a árvore, ganhou a causa. 
E a árvore ficou pra enfeitar a praça 
Do encontro levantada no centro 
Da minha Várzea das Acácias. 
Ora a antiga algarobeira 
Verdejante se embalança 
A cantar sob a brisa 
Que chega amena, 
Tornando-se cantiga a me ninar 
Ao cair da tarde 
Quando o sol se deita!

Um comentário:

  1. O homem, demolidor/destruidor nato, esquece-se da natureza em prol do progresso! Felizmente, há quem pense na mesma!
    [ ] Célia.

    ResponderExcluir