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quarta-feira, 22 de maio de 2013

S.O.S. VIDA!, por João Maria Ludugero


Sem meio não há ambiente inteiro. 
O homem muda o mundo. Evolução? 
Não adianta camuflar os sentidos aos choques, 
tapar os ouvidos, fechar os olhos à situação 
onde imperam as afiadas e cegas 
serras elétricas do progresso. 
E a boca calada provoca desequilíbrio. 
Silêncio que cala consente a derrubada da mata. 
Se a boca é muda, desmata-se, a mata é morta. 
Morre o rio assoreado, estanca o ribeiro. 
E adeus ao mel do riacho, 
que perde seu curso, eiras e beiras. 
É morte certa. O rio seca. Catástrofe. 
Impacto ambiental. 
A natureza poluída chora suas perdas. Efeito? 
Então, respire fundo... inspire essa ideia, estufe o peito, 
abra os pulmões, abrace essa causa, agora-já! 
Mexa-se e grite: alto lá, carecemos salvar 
o que resta do resto do mundo!

Um comentário:

  1. Lindo poema!! Parabéns.
    Hoje centenas de rios estão morrendo por causa da poluição, não há mais peixes, não há mais vida. Isso é preocupante.

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