Nenhum verso vira pó
Todo verso vira pólen
Toda poesia desabrocha
Extravasa à flor da pele
Molha o bico da gente
Adocica o mel do riacho
De lumes e perfumes ao vapor
Toda poesia é semente
Que germina ou vira pão
Toda poesia é tempero
Desde a flor da pimenta
Ao refresco da brisa à mesa
Que cheira a maracujá
Nesse chão que nos dá chão.
Poema preciso. Calcado na realidade da vida onde tem sim - poesia!
ResponderExcluirAbraço, Célia.
Eu não escreveria com esta beleza...
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