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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O DEDO DE DEUS. por João Maria Ludugero


Eu gosto de cheiro de mato,
De ver de perto o mato crescer;
Faz um bem danado escutar 
Essa coisa solta tão natural
De se deixar levar pelo vento;
Sentir a brisa tocar os pelos
Da venta, passar a mão  
Em volta das barbas de Deus, 
Inspirar-se 
Na ideia de dançar
Com Deus, na paisagem
Sentir essa força ventilar
Reinventando-se cria, de passagem
Cria aturando-se paciente
Na impermanência do ser 
Molde de Deus, 
Desenhado
E assinado 
Com as digitais dele.

Um comentário:

  1. Après de longues semaines d'absence je suis heureuse de pouvoir vous lire à nouveau.
    Gros bisous à vous.

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