Minha cabeça acesa
Me amarra em liberdade
Desato-me os nós
Solto pelo mundo,
Nada tenho a esconder
Ensimesmado adentro
Muito ainda miragem no oásis
Por não saber me exteriorizar,
Mas já que estou no labirinto
Não deserto da raia, adiro,
Passo a correr afoito, cedo-me
De todos os lados atento
Do centro à margem,
Apenas me acho à beira
De dentro pra fora
Do umbigo do mundo,
No que há
Para além
Do que há
Da porta à soleira:
A caça do oculto me leva
Das claras à gema,
Fundura em superfície,
O mistério do amor longe
Sem segredos se achega
Perto de todas as coisas,
Ao alcance dos dedos ao fio
Da meada da mão de Deus
Que me livra da mira dos medos!
Sempre se superando...que lindo!!! Final perfeito!
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