VARZEANIDADE ALÉM DAS QUATRO BOCAS,
por João Maria Ludugero.
Então direi:
Que a varzeanidade me anima e enaltece.
Escrevendo estou, astuto ficarei feito bem-te-vizinho,
Pois a cantiga que faço é benfazeja em tantas graças.
Singelos versos calorosamente se elevam,
Se soltam fora do açude do Calango,
Vertentes cacimbas de águas agrestes,
Ávidas goteiras a verde-musgar os Seixos em limos de saudades,
Vazando de um mundo em que há raízes de verdejantes juazeiros.
Bem que direi:
Que fico contente em compor esse relicário,
Palavras sei que me exploram o coração aberto
Nesta represa em muito que me libertam...
Nem só lodos se arrastam pelo rio Joca, nem só lamas,
Nem só mulungus em flor alaranjam a tarde do Vapor,
Cajás-mangas, jacas e tantos frutos em cachos se entrelaçam
Pelo vão da Várzea dos Caicos.
Então direi,
Euforicamente renovado em esperanças nunca mudas,
Que ainda é cedo para me conter em versos derradeiros,
Não poderei viver sem dizer tudo que me faz crescer
A ganhar o mundo, a assanhar até os pelos da venta,
Sem medo da cuca esbaforida, a contemplar a Várzea
Do inesquecível e eterno menino Kleberval Florêncio!
por João Maria Ludugero.
Então direi:
Que a varzeanidade me anima e enaltece.
Escrevendo estou, astuto ficarei feito bem-te-vizinho,
Pois a cantiga que faço é benfazeja em tantas graças.
Singelos versos calorosamente se elevam,
Se soltam fora do açude do Calango,
Vertentes cacimbas de águas agrestes,
Ávidas goteiras a verde-musgar os Seixos em limos de saudades,
Vazando de um mundo em que há raízes de verdejantes juazeiros.
Bem que direi:
Que fico contente em compor esse relicário,
Palavras sei que me exploram o coração aberto
Nesta represa em muito que me libertam...
Nem só lodos se arrastam pelo rio Joca, nem só lamas,
Nem só mulungus em flor alaranjam a tarde do Vapor,
Cajás-mangas, jacas e tantos frutos em cachos se entrelaçam
Pelo vão da Várzea dos Caicos.
Então direi,
Euforicamente renovado em esperanças nunca mudas,
Que ainda é cedo para me conter em versos derradeiros,
Não poderei viver sem dizer tudo que me faz crescer
A ganhar o mundo, a assanhar até os pelos da venta,
Sem medo da cuca esbaforida, a contemplar a Várzea
Do inesquecível e eterno menino Kleberval Florêncio!