Não posso perder o tino ao pincelar tintas
em poemas feito de palavras até sem rima.
Trago um menino em mim que me observa
e ele tem nos olhos reverdecidos (qual a cor?)
todas as auroras bem como as tardes laranjas
dentre outras manhãs varzeanas abertas ao Vapor.
E eu ainda menino, que me alumia sereno, encantado,
tenho um moleque serelepe em mim
e ele é que deveras me revela:
por isso circulo de costume sob o paredão
do açude do Calango de água verde-musgo
e nos olhos banzos: tenho a alma de flor
e um corpo encarnando de permanente procura
e meu olhar apenas toca, de leve, as achas dos Seixos
e me afago na exata matriz da calça jeans tão desbotada,
molhada em festa vespertina sem censura, de ralar o umbigo,
na descida dos ariscos sítios do Itapacurá.
E assim me bate uma saudade danada de Bita Mulato,
ao adentrar na quadrilha junina da Várzea das Acácias.
Bonjour,
ResponderExcluirC'est toujours un plaisir que de lire vos lignes, même si mon traducteur déraille un peu !
Gros bisous à vous.