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quinta-feira, 27 de junho de 2013

ALEGRES ENTARDECERES, por João Maria Ludugero.

Uma árvore reverdecida.
Uma ave entoa grave cantiga. 
Que alaranja o Vapor 
Ao por-de-sol disposto. 
Há brisa no terno outono 
Da Várzea das Acácias. 
Folhas caídas. Sereno. 
Ventania na praça do encontro. 
Cheirosos cajus se despencam nus 
Dentro e alto nos ariscos Seixos: 
Amar-elos encarnados a manjar 
Corpos com almas fora do ente 
Sob o afoito lusco-fusco 
Que me nina o dia exposto 
Sob o ameno crepúsculo.

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