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terça-feira, 4 de agosto de 2015

ASSANHADOS VENTOS DE AGOSTO, por João Maria Ludugero

ASSANHADOS VENTOS DE AGOSTO,
por João Maria Ludugero

E mal surge o alvorecer de um novo dia,
Logo fica soprando livre, leve e solto
Em minha janela espairecida
O vento de agosto.

O vento de agosto

A chamar para a benfazeja seara
Com seu astuto e afoito bem-te-vizinho
Aquele menino João maduro Ludugero,
Sem medo da cuca esbaforida,
Sem carecer de ser cabotino,
A assanhar até mesmo os pelos da venta!

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